O Ministério Público, entidade acusadora e promotora da acção penal, e a defesa dos sete supostos terroristas, acusados, de entre outros crimes, de organização terrorista, associação criminosa e falsificação, convergiram em relação à absolvição e atenuação de extraordinária de penas, por eles terem colaborado com a justiça. Seis réus/arguidos, por sua vez, manifestaram-se arrenpendidos de actos praticados.
O dia de hoje, sexta-feira, 14, o tribunal reservou-se às alegações finais e orais, em sede das quais o Ministério Público recuou e pediu absolvição de um dos réus/arguidos, nas circunstâncias Adelino Bacia, agente da Polícia Nacional, amigo de longa data do cabecilha do grupo, suspeito de prática terrorista, por não ter visto gravidade na sua acção.
Em relação a outros arguidos, A Avelino Sandala Capessa pediu atenuação extraordinária da pena, uma vez que eles colaboraram para a produção de prova, na perspectiva da descoberta da verdade material.
O defesa alinhou dos seis arguidos alinhou no mesmo diapasão em relação a Bacia, porém, diferente do Ministério, David Mendes pediu absolvição de cinco dos seus seis constituintes, por entender que não agirem com dolo, porém não afastou a negligência.
Nesta perspectiva, conforme constatação de quem assistir, a defesa e o Ministério Público andaram de mãos dadas em relação à absolvição do agente da Polícia Nacional Adelino.
Nas apresentações de alegações finais orais, os arguidos, à excepção do cabecinha, João Gabriel, manifestaram-se arrenpendidos e, em virtude disso, pediram desculpas públicas por aquilo que o comportamento de cada um tenha representado na esfera jurídica de familiares, em particular, e sociedade, em geral.
Depois de ter ouvido pela última vez os arguido/réus, implicados no processo número 109/2025, o juiz-presidente da causa, Cipriano Catito Tchivinda, encerrou a audiência, marcando para o dia 20 de Março, próxima quinta-feira, a leitura dos quesitos.
Em relação a Pedro da Cunha, sobre quem recaem suspeitas de falsificação, o Ministério Público pediu condenação, uma posição, entretanto, de que o advogado do réu, Afonso do Nascimento, não gostou e pediu ao «augusto tribunal que Pedro João da Cunha seja absolvido».
Por: Constantino Eduardo, enviado ao Huambo