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Victor Covilhã:“Há pessoas que querem tudo de imediato e, no futebol, as coisas não funcionam desta maneira”

O ex-treinador do Luanda City, Victor Covilhã, abriu o jogo sobre a sua demissão. Em declarações ao OPAÍS, falou dos desafios enfrentados durante o início do Girabola 2024/2025, Campeonato Nacional de futebol. No entanto, afirmou que está aberto a propostas, mas sem pressa. No Girabola, os Cityzens ocupam a 14.ª posição, zona de despromoção, com onze pontos

Jornal Opais por Jornal Opais
20 de Dezembro, 2024
Em Desporto, Destaque
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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Victor Covilhã:“Há pessoas que querem tudo de imediato e, no futebol, as coisas não funcionam desta maneira”

Victor Covilhã foi o nome escolhi- do pela direcção do clube luandense para colocar a equipa na primeira divisão do futebol angolano. Após conseguir a ascensão para o Girabola 2024/2025, o técnico, de 54 anos, foi aborda- do pelo corpo directivo do Luanda City para assinar um novo contrato.

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Nesse sentido, os termos do contrato, entre outros pontos, indicavam que o treinador deveria cumprir o objectivo inicial, o qual passava pela conquista de sete pontos nas primeiras cinco jornadas. Todavia, Victor Covilhã não conseguiu alcançar o objectivo estabelecido pela direcção, que considerou «demasiado irrealista» devido à falta de experiência do clube.

“Não deves estabelecer objectivos exigentes quando tens uma equipa sem experiência e que não sabe o que significa competir ao mais alto nível. Há pessoas que querem tudo de imediato e, no futebol, as coisas não funcionam desta maneira. É importante respeitar processos”, começou por dizer.

Após falhar as metas estabelecidas pela direcção, o treinador colocou seu cargo à disposição, pois acreditava que não reunia condições para continuar. No entanto, a direcção não aceitou a sua saída naquele momento e Victor Covilhã continuou a treinar a equipa como se nada tivesse acontecido. Quando faltavam apenas três jornadas para o término da primeira volta, a direcção decidiu romper o vínculo contratual.

O timoneiro ficou demasia- do consternado com a situação, tendo considerado a postura do corpo directivo como uma falta de respeito. Victor Covilhã sublinhou que a direcção não lhe deu tempo suficiente para mostrar o seu valor. Referiu que saiu do clube bastante magoado, especialmente com a forma como o processo foi conduzido.

“Fui bastante magoado. Não esperava sair dessa maneira. Não fui respeitado e não me deixaram trabalhar à vontade”, lamentou. Por outro lado, fez questão de afirmar que está à espera de novas propostas para prosseguir a sua carreira no desporto-rei. Mas destacou que não tem pressa em aceitar qualquer oferta, tendo sublinhado que deseja encontrar uma nova oportunidade que lhe permita demonstrar o seu valor como treinador. “Ainda não recebi propostas, mas não tenho pressa. Sei o meu valor”, finalizou.

“Desavenças internas abalam rendimento do clube dentro das quatro linhas”

O antigo técnico dos cityzens, Victor Covilhã, sublinhou a este jornal que a sua saída do clube também foi motivada por tensões internas e desavenças com membros da sua equipa técnica. Referiu que um dos elementos que ditou o seu afastamento foi um desentendimento com Rui Ortet, um adjunto que o mesmo havia convidado para integrar a equipa técnica.

Após a contratação de Rui Ortet, que também assumiu funções na área administrativa, as relações começaram a deteriorar-se. Victor Covilhã relatou que houve uma divisão no balneário causada pelas desavenças entre Rui Ortet e o adjunto Armando Massinga, o que acabou afectando o rendimento da equipa dentro das quatro linhas.

“O presidente do clube aceitou o meu pedido para que Rui Ortet deixasse a equipa técnica. Posteriormente, a direcção disse-me que eu ficaria afastado temporariamente por conta das desavenças que havia no balneário. Isso aconteceu depois do jogo com o Desportivo da Huíla”, afirmou.

Contudo, referiu que a situação tomou um rumo inesperado quando, no jogo contra o Recreativo do Libolo, Rui Ortet apareceu como treinador principal da equipa.“Fiquei bastante espanta- do. Se a direcção disse-me que ele ficaria apenas com a parte administrativa e depois aparece treinando a equipa, é porque já havia conversas entre ele e a direcção”, declarou.

Victor Covilhã manifestou o seu descontentamento em relação à lealdade de Rui Ortet. “Ele não foi leal comigo. Eu fui quem o levou para o clube e ele começou a falar com os jogadores sem o meu consentimento”, lamentou.

O ex-treinador afirmou que as desavenças internas impac- taram negativamente o ambiente do clube e que essa divisão no balneário era insustentável. “A situação estava insuportável e eu precisava agir para preservar a harmonia da equipa. Mas a direcção quis que Rui Ortet ficasse no meu lugar. Não gostei da atitude do Rui. Tudo que conquistei hoje foi mérito. E é bastante errado passar por cima das pessoas para alcançar um certo objectivo”, afirmou.

Covilhã diz que saída do clube não trouxe melhorias

O treinador, com passagens pelo Bravos do Maquis do Moxico e Atlético Sport Aviação (ASA), revelou que muitos atletas ficaram abalados com a sua saída. “Os jogadores ficaram surpreendidos e abalados. Eles estavam acostumados com a minha abordagem e método de trabalho”, disse. O ex-treinador destacou, por outro lado, que a adaptação a um novo técnico pode ser um pro- cesso demasiado desafiador para qualquer grupo de jogadores.

“É normal que haja um período de transição, mas eu esperava que houvesse uma melhoria no desempenho da equipa após a minha saída”, acrescentou. No entanto, disse que a realidade tem sido diferente, atendendo aos resultados que o clube obteve após a sua saída. “O clube perdeu com Isaac, um clube que não havia vencido sequer um jogo.

Depois empatou com o Libolo, além da derrota por quatro bolas a uma diante do Desportivo da Huíla. Na verdade, as coisas pioraram”, expressou. Além disso, Victor Covilhã considerou importante para os clubes investirem em um planeamento adequa- do e na escolha criteriosa de treinadores. “A continuidade do trabalho é essencial para o crescimento de uma equipa.

Trocas constantes podem desestabilizar o grupo. Não deves ter um treinador que também trabalha na parte administrativa. É necessário maior organização”, alertou. Questionado se poderá voltar caso venha a ser abordado pela direcção do clube, Victor Covilhã referiu-se nos seguintes termos: “Não podemos dizer que desta água não beberei. Caso aconteça, irei analisar minuciosamente. Mas não deverei regressar com as pessoas que deixei na equipa técnica. Seria a mesma coisa”, alertou.

Treinador aberto a propostas da Segundona

Apesar de se encontrar mergulhado no desemprego, Victor Covilhã mostrou-se optimista em encontrar um clube nas próximas semanas. Mas fez questão de alertar que não é do seu estilo andar atrás dos clubes para conseguir uma nova oportunidade. “Gosto de ficar no meu canto e aguardar por abordagens. As pessoas conhecem o meu valor.

Estou tranquilo”, disse. Questionado sobre suas preferências quanto ao futuro clube, o treinador referiu que pretende abraçar um projecto que seja do Girabola. No entanto, deixou em aberto a possibilidade de aceitar propostas de clubes da segunda divisão desde que sejam aliciantes. “Não descarto outras opções como uma equipa da segunda divisão, desde que o projeto seja aliciante”, referiu.

“Quando venci o 1.º de Agosto, não fiquei surpreendido”

Victor Covilhã afirmou que não ficou surpreso quando venceu o 1.º de Agosto, de Filipe Nzanza, por uma bola sem resposta, na quinta jornada da prova rainha do futebol. Instado a justificar as suas declarações, o treinador destacou que já esperava um resultado positivo em virtude da qualidade dos seus jogadores.

“A equipa tem muita qualidade e mui- tos não acreditaram porque não sabiam do trabalho que nós fazíamos”, assinalou. Além disso, sublinhou que os jogadores celebraram efusivamente a conquista dos três pontos, especialmente por ser contra um clube histórico.

“A vitória animou bastante os jogadores e não devo deixar de apontar que fiquei muito satisfeito com o feito”, asseverou. O treinador também analisou o jogo contra o Petro de Luanda, onde a equipa saiu derrota- da, mas reafirmou que não se- ria surpresa se tivesse vencido. “Jogamos bem, encostamos o adversário até seu último reduto e, na verdade, não ficaria espantado se saímos daquele jogo com a vitória”, concluiu.

POR: Kiameso Pedro

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