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Paulo de Almeida:“Estava a dois metros de Agostinho Neto quando proclamou a independência”

Em entrevista exclusiva ao jornal OPAÍS, o reformado comandante-geral da polícia nacional, Paulo de Almeida, partilha relatos marcantes de sua trajectória histórica, incluindo o seu papel como escolta do então secretário de estado das finanças, Saydi Mingas. O entrevistado também analisa os desafios enfrentados pelo país na criação da polícia de Guarda fronteira e oferece uma visão esclarecedora sobre a situação actual da corporação. Com uma abordagem directa e reflexiva, Paulo de Almeida apresenta propostas para aprimorar a polícia nacional e faz um alerta importante sobre os acontecimentos no Serviço de migração e estrangeiros (SME), relacionados ao processo de selecção e formação de quadros do curso recentemente suspenso

Paulo Sérgio por Paulo Sérgio
6 de Dezembro, 2024
Em Entrevista, Manchete
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Paulo de Almeida:“Estava a dois metros de Agostinho Neto quando proclamou a independência”

Angola está em véspera de comemorar 50 Anos de Independência. Um percurso histórico que está interligado com a história de vida de muitos angolanos, como a do senhor. Com que idade ao certo ingressou nas Forças de Defesa e de Segurança?

Bom, eu entrei na vida política e militar aos 20 anos. Portanto, em 1974, tão logo depois do 25 de Abril, todos nós fomos mobilizados por esta situação. Por este momento histórico que o país vivia. E então começamos a participar das células do MPLA que um pouco andavam aqui pela cidade. Daí eu lembro-me dos primeiros passos, das primeiras instruções que foram feitas numa célula que era coordenada, na altura, pelo camarada Noé Saúde. Faziam parte os camaradas Adriano Sebastião, Agostinho Neto. Não o Presidente Agostinho Neto. Agostinho Neto, um camarada também do MPLA muito histórico. Às vezes aparecia o Mendes Carvalho, porque ele tinha várias outras actividades. Portanto, foi aí que nós começamos a aprender o ABC da política. A partir destas células começaram a se enviar à juventude, uns para o Congo e outros para o Leste.

E para onde o senhor foi enviado?

Eu fui para o Leste, em Setembro de 1974. Não fui mais cedo porque eu queria acabar o meu curso comercial. Portanto, o 5.º ano do curso comercial. Então, fui para a cidade de Luso, no sentido de ir para a Zâmbia, no CIR — VC. Foi aí, depois dos Acordos de Lunyameje, que o Presidente Agostinho Neto disse: todos para o interior. Nós já não chegámos a ir para o CIR – VC e, então, fomos direcionados para ir para o CIR – Cazage. Aliás, fomos nós que fomos fazer o reconhecimento do CIR – Cazage. Na altura, lembro-me com o falecido comandante Dangereux [Paulo da Silva Mungungu], e outros camaradas. Fez-se presente também o camarada Paulo Teixeira, um militante muito famado e muito prestigioso na altura. Fizemos o reconhecimento e, dois dias depois, fomos ficar no CIR – Cazage, quando começaram a chegar as unidades de instrução deste CIR. Portanto, a minha história começou a partir daí, em 1974, quando entrei às FAPLA. Depois das FAPLA, pronto, vim para Luanda, numa dispensa, e aqui fui cooptado para ficar na Segurança do Estado. Por- tanto, em Maio de 1975.

Paulo Sérgio

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