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Artistas defendem criação de políticas públicas para expansão do Semba

Os artistas da velha e nova gerações, que passaram pelo palco do projecto “O Semba”, decorrido de 20 a 22 deste mês, no Palácio de Ferro, defenderam a criação de políticas públicas direccionadas à expansão deste estilo musical a nível nacional e internacional

Maria Custodia por Maria Custodia
23 de Setembro, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Artistas defendem criação de políticas públicas para  expansão do Semba

O evento, realizado com o objectivo de celebrar o primeiro ano de elevação do Semba como Património Imaterial Cultural Nacional e prestar tributo aos seus executantes, contou com a apresentação de artistas praticantes do estilo musical e do Jazz, além da feira com a exposição de materiais de artesanato e produtos ligados a este estilo também dançante.

A cantora e defensora do Semba, Patrícia Faria, disse sentir-se feliz pela elevação do estilo musical, ao mesmo tempo triste por notar que, à medida que são convidados a participar em actividades do género, são cada vez menos os jovens que executam este estilo de música.

A “Negra Caliente”, que começou a sua carreira na fase infantil, lamentou o facto de existir menos mulheres com o interesse em cantar este estilo musical, defendendo a necessidade de se incentivar os jovens a praticarem o Semba, isso com a criação de políticas por parte do Estado, no sentido de enaltecerem e darem a conhecer a história e a cultura angolana.

“Para que isto aconteça, é necessário que todos nós que pisamos neste palco, que tivemos esta particularidade desde muito cedo, termos bebido da fonte e, sem muito esforço, apaixonarmo-nos por aquilo que são as nossas matrizes culturais, envolver também os mais jovens”, sublinhou.

A cantora observa ainda que o Semba não ocupa um lugar de destaque que lhe é merecido a nível nacional. A fim de ver o estilo musical e dançante em destaque, defende a sua implementação no sisema de ensino como cadeira curricular.

“Sinto-me muito feliz, é sempre um prazer para mim, enquanto defensora acérrima da bandeira do Semba, ser convidada para eventos do género. Pressupõe dizer que ainda existe no país sensibilidade para divulgação de um dos ritmos populares urbanos mais mediáticos e que merece, com toda certeza, o lugar que lhe é devido na cultura angolana”, disse.

A matriz do Semba

Por outro lado, Dom Caetano considera a elevação do Semba como um passo importante, e sente-se regozijado e satisfeito pela meta alcançada, apesar de admitir a existência de outras preocupações que também aguardam por desfecho.

O músico enalteceu a iniciativa que visou mostrar aos cidadãos, os seus valores culturais e entrega profissional durante as suas exibições. Também apela à nova geração do Semba no sentido de combater os maus costumes relacionados ao imediatismo.

“O Semba pertence ao meu sangue e é a minha matriz de canto, posso cantar outros estilos como a Rumba, Kilapanga, entre outros, mas o Semba é o Semba. Por isso, o estilo musical deve ser maior divulgado pelas autoridades de direito”, sugeriu.

Internacionalização do estilo musical

Pedro Cabenha, que também esteve na actividade, referiu que almeja ver a elevação do Semba a nível internacional, por se tratar de um estilo musical e dançante apreciado além-fronteiras.

“Os mais velhos que cantaram antigamente lutaram e não conseguiram, mas a juventude buscou o Semba dos cotas, fizeram uma nova roupagem e hoje chegou muito longe”, disse, tendo agradecido aos jovens que têm procurado seguir o legado dos mais velhos.

Legado à nova geração

Um dos artistas do Semba da nova geração, Tony do Fumo (filho), também teve a responsabilidade de subir ao palco e passar o seu testemunho. Disse sentir-se lisonjeado por poder partilhar o palco com os grandes nomes da música angolana. “Fazer parte da nova geração do Semba é muito bom, mas também acarreta uma grande responsabilidade.

Acredito que a mensagem está a ser bem passada, a juventude está a fazer o seu papel e está feliz com este aspecto. Está de parabéns o Semba, a música angolana, em suma a cultura nacional”, frisou.

O músico referiu que o seu pai, António Fumo, foi dos grandes monstros da música angolana que, além do seu talento, procura trabalhar no sentido de preservar aquilo que foi o acervo cultural do seu progenitor.

Homenagem a Augusto Chacaya

Ainda no evento, logo na abertura, com uma canção na voz da Banda Nguami Maka, rendeuse uma singela homenagem e um minuto de silêncio em memória ao malogrado, Augusto Chacaya, um dos vocalistas principais do grupo Jovens do Prenda, que faleceu por doença no corrente mês.

 

 

Maria Custodia

Maria Custodia

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