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Brasil banco alimentar do mundo

Eugênio Mateus por Eugênio Mateus
14 de Agosto, 2024
Em Mundo
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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O Mundo deverá aumentar em 20 por cento a sua capacidade de produção de alimentos nos próximos dez anos e a América Latina tem as condições ideais para garantir 80 por cento das necessidades mundiais. O Brasil, dadas as condições que reúne de solos aráveis e água abundante, bem como as capacidades e a experiência que acumulou, é o único país que pode garantir a produção de 70 por cento dessas proteínas

Num cenário de crescente aumento da sua população, o mundo passará dos actuais 8 biliões de pessoas para 9,7 biliões até ao ano de 2050, revelam projecções estatísticas da população mundial, anunciadas por agências internacionais cujo labor incide no estudo do comportamento da população mundial.

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Segundo disse o economista Eduardo Janeti, que falava na abertura do SIAVS decorrido na última semana, em São Paulo, Brasil, este facto desafiará as capacidades mundiais de produção de alimentos, que só a agro-indústria e a de proteína animal terão capacidade de dar resposta à demanda mundial.

Para isso, o mundo terá de aumentar em 20 por cento a sua capacidade de produção de alimentos para satisfazer a demanda, nos próximos dez anos, e 80 por cento será produzida na América Latina, onde só o Brasil tem capacidade para garantir 70 por cento para o consumo mundial, segundo o ministro brasileiro da Agricultura.

A necessidade do aumento da produção de alimentos já se faz sentir, e é acelerada por um conjunto de mudanças no cenário internacional e ocorrência de fenómenos inesperados, como pandemias, guerras, mudanças climáticas extremas, revolução tecnológica pelo fim de ciclos económicos, que impactaram a economia mundial.

Estas ocorrências vieram pôr em causa os ganhos dos anos 80, quando foi notória uma maior integração da economia mundial, maior eficiência dos processos produtivos, assim como a sua cada vez maior especialização.

A estas ocorrências junta-se o fim do milagre chinês. A China, cuja economia crescia a dois dígitos, apesar de registar o facto assinalável da migração da sua população, na sua maioria rural, para as cidades, agregou, entretanto, qualidade ao mercado de consumo de bens e serviços.

Segundo o economista Eduardo Janeti, hoje, metade do alimento consumido na China é produzida e adquirida no Brasil, que tem no agronegócio e produção de proteína animal as principais fontes de produtos para o mercado mundial.

Disse Janeti que, pelo quarto ano consecutivo, a economia brasileira cresce a uma taxa variável de 2 a 2,5 por cento, mas, logicamente, os desafios que se colocarão no futuro implicarão uma nova atitude.

“A economia tem que ser e parecer sustentável”, adiantou Eduardo Janeti, sublinhando, por exemplo, a criação de infra-estruturas e condições que permitam o transporte de mercadorias através de portos capazes de receber navios de grande calado, entre outros investimentos a fazer.

Lembrou, igualmente, um princípio elementar de Finanças: “nunca colocar todos os ovos na mesma cesta”, para destacar a necessidade de haver maior diversificação das opções de produção.

Numa mensagem vídeo, apresentada durante a sessão de abertura do SIAVS, o adjunto de Lula da Silva apontou os ganhos alcançados com o agronegócio.

“Em ano e meio, foram abertos mais 165 mercados de exportações brasileiras”, que é um objectivo alcançado, em parte, também com a integração dos pequenos e grandes produtores na cadeia de produção.

Noutra intervenção da sessão de abertura do SIAVS, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi assertivo ao afirmar que “o governo não deve ser empreendedor, mas um servidor dos produtores”.

Ricardo Santin: …Não deveria haver fronteiras para os alimentos. O presidente da ABPA, organizadora do evento bianual que reúne os produtores brasileiros de proteína animal, elencou as mudanças climáticas e as perturbações políticas como os grandes empecilhos à produção de proteína animal.

O sucesso deve passar, no seu entender, pelo reforço da biossegurança animal, a sustentabilidade climática e aprimorar cada vez mais a competitividade no futuro, clamando também por menos burocracia.

A grande esperança dos produtores, segundo disse Ricardo Santin, é que haja modernização dos caminhos-de-ferro e portos para levar os insumos aos centros de produção de proteína animal, para que se possa produzir com sustentabilidade, sanidade e qualidade, de modo a se esbaterem as fronteiras que muitas vezes medidas proteccionistas tentam impor aos alimentos.

Carlos Fávaro: “O Brasil é o supermercado do mundo”

Na sua alocução, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, enalteceu os ganhos do Brasil no sector, vincando que o seu país está, neste momento, a exercitar a sua vocação de “produtor de alimentos”, objectivo que vem perseguindo há 50 anos.

Os mais de 160 mercados abertos aos produtos alimentares brasileiros premia essa busca por um papel dominante no sector agroalimentar, onde garantiu que o seu país primará pela preservação ambiental enquanto garante de sustentabilidade de modo a evitar fenómenos extremos como a seca, inundações, entre outros.

Para realçar o coroar de sucessos do sector agroalimentar, Fávaro anunciou que em 2025 o Brasil poderá livrar-se da febre aftosa sem vacinação, um objectivo que procura alcançar também há 50 anos.

Outro ganho alcançado no sector tem que ver com a eliminação de barreiras no processo de certificação dos produtos que passou da forma manual para a electrónica.

Os números do impacto social na vida da população brasileira, segundo o governante, são animadores já que em ano e meio 24 milhões de brasileiros deixaram de passar fome, lembrando a promessa do Presidente Lula da Silva ao director do Fundo da ONU para a Agricultura (FAO) de que até 2026 nenhum brasileiro passará fome.

 

Por: Eugénio Mateus
Enviado a São Paulo, Brasil

Eugênio Mateus

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