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Jornal Opais por Jornal Opais
29 de Maio, 2024
Em Opinião

O recente acordo ortográfico assinado no ano de 1990 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para a sua consequentes implementação no ano de 2009, tornando-se obrigatório aos países que aderiram, no ano de 2016, incide sobre o factor de uma ortografia unificada entre a comunidade com vista a promoção e divulgação do Português como língua não só de cooperação entre os países membros, bem como para o desenvolvimento da ciência, arte e literatura.

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Angola, como parte dos países assinantes, detém o poderio de ser o segundo país com maior número de falantes depois do Brasil, constituído por cerca de 71,15% da população nacional, segundo o Censo Geral da População de 2014, factor que dá uma certa autonomia de apresentar o seu ponto de vista relativamente à língua de Camões que foi adoptada como língua oficial e hipoteticamente nacional, factor que fez com que não houvesse a ratificação no ano proposto e retardar a sua aplicação por entender que o acordo não pondera o facto de o português no contexto de África e Angola em particular conviver com outras línguas da matriz bantu bem como outras de matriz não bantu.

Mas, tal como atesta o professor José Luís Mendonça (2019), em Angola o português é constantemente influenciado pelo Acordo Ortográfico de 1945, que rege a língua Oficial; O Acordo Ortográfico de 1990, que Angola recusa ratificar; A norma do Português do Brasil importada pelos seus falantes e pela pesquisa dos nossos estudantes na internet; A norma do português de Portugal que nos chega pela mesma via da do Brasil; A recriação popular da língua pela estrutura mental e oral dos angolanos.

Essas influências não só incide sobre o coloquial, mas também acabam por entrar nas academias, obrigando, quer queiramos quer não, a utilização do acordo vigente, uma vez que o acordo de 1945 que é o que vigora institucionalmente em Angola não reconhece as letras K, Y, W, importadas do inglês, pois para o acordo de 45, o alfabeto é composto de apenas 23 letras diferente do de 90, que ensinado nas escolas, que é composto das actuais 26 letras.

Não há necessidade de retrucarmos tanto relativamente a proposta apresentada por Portugal e Brasil, como idealistas do acordo quando internamente não temos uma unidade ortográfica, a título de exemplo temos o nome da moeda nacional (Kwanza) grafado com inicial K e as províncias (Cuanza-sul e Cuanza-norte) grafadas com inicial C quando estes são relativos e derivados do Kwanza (rio) e, por outro lado a confusão relativamente a ortografia correcta de Kwando-Kubango entre outras da mesma natureza, portanto, futuro do português em Angola, quanto a mim, passa por assumir de maneira integradora o seu papel de língua oficial relativamente às outras de matriz africana.

Impõe-se um rigoroso trabalho de estudos linguísticos e antropológicos, de modo a valorizar a correcta grafia da toponímia a essência proverbial dos nomes africanos para fazer face às propostas do novo acordo ortográfico, fora isso, estaremos a remar contra maré mas a sermos levados para o mesmo porto.

 

Por: André Curigiquila 

Professor 

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