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Região Militar Cabinda realiza manobras tácticas para a defesa do território em caso de invasão militar

Jornal Opais por Jornal Opais
29 de Janeiro, 2024
Em Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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A Região Militar Cabinda (RMC) vai realizar no próximo dia 2 de Fevereiro uma manobra táctica no terreno, envolvendo um batalhão, com o objectivo de preparar melhor os efectivos estacionados nesse território no âmbito da preparação operativa, combativa e educativa patriótica do ano 2024/2025

Os preparativos para o êxito da referida operação, que envolve forças especiais das FAA, Polícia de Intervenção Rápida, da Guarda Fronteira e da Ordem Pública e meios militares diversos, decorrem, sem sobressaltos, na 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, localizada na zona do Ntó, 18 quilómetros a sul da cidade de Cabinda.

O comandante da Região Militar Cabinda, tenente-general Tukikebi Tussen dos Santos, deslocou-se, Quinta-feira, à zona para avaliar, pessoalmente, o nível de preparação da operação e o engajamento dos efectivos na manobra táctica. À margem da visita, o comandante da RMC reuniu-se com as autoridades tradicionais das aldeias de Cafongo, Muanafula, Nhungos Velho e Novo, Tende- quele e outras áreas circunvizinhas abrangidas no perímetro onde vai decorrer a manobra táctica.

O comandante adjunto da RMC para a Educação Patriótica, brigadeiro Francisco Yombo, que falou à imprensa, sublinhou que a partir da simbiose “FAA/Povo e Povo/FAA” as populações dessas aldeias não devem ficar à margem da manobra táctica de batalhão que vai decorrer na área de jurisdição da 10ª brigada de infantaria motorizada. Para tal, disse, as populações das referidas aldeias estarão impedidas de circular ou deslocarem-se às suas lavras durante o período da realização da manobra. “Nós levamos ao conhecimento da população que no dia 2 de Fevereiro de 2024 não deverão fazer o movimento para as lavras, tendo em conta o tiro real de com- bate que vai se realizar nas áreas de Cafongo, Muanafula, Nhungos Velho e Novo, Tende quele e outras áreas.”

Em relação à manobra táctica, o brigadeiro Francisco Yombo adiantou que a operação cinge na preparação dos efectivos para o melhoramento da sua acção combativa, inserido no âmbito da preparação operativa, combativa e educativa patriótica do período 2024/2025. “A tropa prepara-se em tempo de paz para guerra, então vamos realizar uma actividade concernente à preparação de um batalhão que vai realizar uma manobra táctica no terreno”, sublinhou.

Para garantir o bem-estar das populações durante o período da manobra táctica, o comando da Região Militar Cabinda ofereceu diversos bens alimentares, bem como promoveu uma acção de assistência médica e medicamentoso e o rastreio de doenças junto dos habitantes das aldeias em referência. “Sabemos que estamos ao longo de uma fronteira e, neste momento, a RDCongo enfrenta um problema da cólera, por isso, estamos a precaver essa patologia dando assistência médica e medicamentoso às populações de Fortaleza, Ngoio e Sende”, afirmou o comandante adjunto da RMC para a Educação Patriótica, brigadeiro Francisco Yombo.

Exercício simulado

Durante o exercício de demonstração, foi apresentado à imprensa um cenário fictício de invasão à província de Cabinda. O comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, brigadeiro André Francisco Sitilene “França”, descreveu que o cenário da manobra táctica começa com a invasão e ocupação de três aldeias no território nacional por insurgentes ruandeses, congoleses e banamulengues apoiados pelo País dos Vermelhos, revindicando que essas terras são pertenças dos seus antepassa- dos.

Os insurgentes, depois de atacarem o posto da Polícia da Guarda Fronteira, devidem-se em três grupos e ocupam três aldeias no território angolano, içando nelas a sua bandeira. Depois dos insurgentes se instalarem no território nacional, o Governo angolano cria uma equipa negocial para dialogar com os rebeldes no sentido de saber as suas exigências, assim como a sua retirada do território nacional entregando a responsabilidade ao governo. Entretanto, as negociações falham, os insurgentes reclamam que as terras são dos seus antepassados e recusam abandona-las, mantendo reféns a população e os elementos integrantes da equipa negocial do governo constituída por efectivos da Polícia Nacional, os elementos da administração local e o próprio chefe da delegação da equipa negocial.

Com efeito, o Governo de Angola prepara as forças para repor a legalidade. “São preparadas e lança- das ao terreno forças especiais das FAA e da Polícia de Intervenção Rápida com o objectivo de resgatar a população, o chefe e a sua equipa negocial e deter os insurgentes para serem entregues ao governo para o devido tratamento”, explicou o brigadeiro França. Do sucesso da operação, os rebeldes são rendidos e detidos, assim como são regatados as populações das três aldeias e os elementos da equipa negocial que se encontrava detidos pelos insurgentes.

Descontente com a situação, segundo o cenário simulado, o Governo do país dos Vermelhos entende apoiar os rebeldes com uma intervenção militar. Invade o país, no caso Angola, a partir do Sul, com o objectivo de ocupar a cidade de Cabinda, aproveitando a intervenção dos insurgentes por si apoiados. O Governo angolano, recorrendo às forças armadas, faz uma contra ofensiva militar para expulsar o exército dos Vermelhos do território nacional e reestabelecer a ordem ao longo da fronteira.

Alberto Coelho, em Cabinda

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