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Trigo importado para Angola reexportado para o Congo Democrático

Patricia Oliveira por Patricia Oliveira
11 de Janeiro, 2024
Em Economia, Manchete
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
0

O presidente da Associação das Indústrias de Panificação e Pastelaria de Angola (AAIPA), Gilberto Simão, denuncia que o trigo importado para a atender a indústria nacional está a ser reexportado para a República Democrática do Congo (RDC), o que está a contribuir para a escassez do produto no mercado

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Gilberto Simão disse que, na verdade, o que existe é a especulação de preços, pois o Executivo disponibilizou somas avultadas para a importação da matéria-prima, mas que não está a ser consumida internamente. O principal problema, segundo o responsável, está na distribuição do produto, pois a maior parte da farinha de trigo está a ser levada para a RDC, onde o saco de 50 kg está a ser comercializado ao equivalente a 100 USD.

Para se inverter o actual quadro, Gilberto Simão defende que o Governo deve proibir a exportação de farinha de trigo para beneficiar a produção nacional. Caso a situação continuar, grande parte das padarias nacionais vão encerrar. O responsável dos panificadores disse também que, para estabilizar o preço da farinha de trigo, é necessário investir na produção nacional, já que foi formada uma cooperativa de produtores nas províncias do Huambo, Bié e Cuanza-Sul. “Em 2014 tivemos uma situação idêntica.

Foram importadas quantidades de farinha de trigo, havia especulação e conseguiu-se estabilizar o preço. Já escrevemos para o Presidente da República porque não queremos exportação. É preciso apostar na produção nacional”, explicou. Acrescentou que Angola pode produzir farinha de trigo em grande escala e já começou a produzir na província do Huambo, onde o Governo Provincial disponibilizou mais de 10 mil hectares, enquanto no Bié estão disponíveis mais de 20 mil hectares.

Impacto no preço do pão

Para o economista Eduardo Manuel, a subida do preço da farinha de trigo não deixa de ter um impacto negativo no orçamento das famílias angolana, tendo em conta que o poder de compra tem estado a diminuir, o que obriga a que o Estado reveja a questão dos salários das empresas públicas e quer privadas. “O pão é um produto muito consumido pela população e a alteração do preço reflecte directamente nas famílias, principalmente aquelas que têm rendimento inferior a 30 mil kwanzas”, disse. O economista Eduardo Manuel refere, igualmente, que a solução para reduzir o preço da farinha de trigo passa pelo aumento da produção nacional, para que haja maior oferta do produto, porque a escassez leva ao aumento do preço.

“As políticas podem ser estabelecidas através de um acordo com os bancos, de modo a conceder crédito para o cultivo do trigo no âmbito das políticas existentes de diversificação económica”. Na opinião do economista, os estrangeiros, quando vêm investir em Angola, têm maior acesso ao financiamento, porque já vêm com garantia dos seus parceiros, diferente dos nacionais, que são obrigados a apresentarem uma série de documentos e suportar burocracias. No âmbito dos programas para a diversificação económica, devem ser promovidas políticas especiais para que os pequenos e médios empresários possam ter acesso ao crédito com a emissão de uma garantia soberana.

Patricia Oliveira

Patricia Oliveira

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