Fórum Negócios & Conectividade
OPaís
Ouça Rádio+
Qui, 18 Set 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Índia acolhe um G20 dividido, com Biden mas sem Xi nem Putin

Jornal Opais por Jornal Opais
8 de Setembro, 2023
Em Mundo
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
0

A Índia acolhe neste fim-de-semana uma cimeira do G20 na qual o Presidente norte-americano, Joe Biden, tentará beneficiar da ausência dos homólogos chinês e russo para reforçar as suas alianças dentro do bloco fortemente dividido

Poderão também interessar-lhe...

Marco Rubio vai pedir ao Qatar para manter mediação entre Israel e Hamas

ONU vai debater no Conselho de Direitos Humanos ataque ao Qatar

Kremlin acusa Ucrânia de “abrandar artificialmente” conversações de paz

Na reunião de dois dias, em Nova Deli, as fortes divergências sobre a guerra na Ucrânia, a eliminação progressiva das energias fósseis e a reestruturação de dívida deverão dominar os debates e, provavelmente, impedir qualquer acordo do grupo, que agrega as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia (UE).

Joe Biden falará de “uma série de iniciativas conjuntas para enfrentar os problemas globais“, nomeadamente as alterações climáticas e “mitigar as consequências económicas e sociais da guerra travada pela Rússia na Ucrânia”, declarou o conselheiro para a Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

O Presidente chinês, Xi Jinping, não participará na cimeira, que decorre numa altura em que se exacerbam as tensões comerciais e geopolíticas com os Estados Unidos e a Índia, com a qual a China partilha uma longa fronteira de traçado contestado.

Beijing está também irritado com o facto de a Índia ser membro do Quad (Diálogo de Segurança Quadrilateral), uma parceria de segurança com a Austrália, o Japão e os Estados Unidos que a China vê como uma iniciativa para combater a sua influência.

As autoridades chinesas não explicaram por que razão Xi não participará na cimeira de 9 e 10 de Setembro, tendo-se limitado a confirmar que o primeiro-ministro, Li Qiang, juntar-se-á aos dirigentes do G20, cujos países representam cerca de 85% da economia mundial e das emissões de gases com efeito de estufa.

A ausência do Presidente chinês poderá afectar os esforços de Washington para que o G20 continue a ser o principal fórum de cooperação económica mundial.

Sem a participação da China, existe o risco de haver questões que não vejam a luz do dia ou de não se chegar a uma conclusão lógica”, considerou o professor de Ciência Política indiano Happymon Jacob, da Universidade Jawaharlal Nehru.

Outra sombra que paira sobre a cimeira é a guerra na Ucrânia, e o Presidente russo, Vladimir Putin, estará também ausente, substituído pelo seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.

Putin é, desde Março, alvo de um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI), que o acusa de crimes de guerra pela deportação ilegal de crianças ucranianas.

O Kremlin (presidência russa) classificou tais acusações como “nulas e inválidas”. Enquanto a Rússia não puser fim a esta guerra, não será possível haver ‘business as usual’ (que as coisas decorram com normalidade)”, considerou o porta-voz do Governo alemão, Wolfgang Buechner.

As crises globais com as quais o G20 se confronta são “muito mais difíceis, mais complicadas e mais preocupantes do que foram durante muito tempo”, sublinhou, por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, S. Jaishankar.

A Índia, que acaba de consolidar o seu estatuto de potência espacial, ao colocar uma nave espacial na Lua em Agosto, vê na sua presidência do G20 um momento de viragem que fará definitivamente dela um actor global de primeira ordem.

Modi quer entrada da Índia no grupo das maiores potências mundiais O primeiro-ministro, Narendra Modi, apresenta a Índia como o autoproclamado líder do “Sul global”, que quer ser uma ponte entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento e exerce pressão para que o bloco seja alargado à União Africana, tornandose o “G21”.

Modi está a tentar utilizar o G20 para reformar as instituições multilaterais, tais como a ONU, e dar mais peso aos países em desenvolvimento.

A emergência da Índia enquanto a economia de mais rápido crescimento do mundo e a sua abordagem inclusiva são boas notícias para os países do Sul”, defendeu o antigo diplomata indiano Sujan Chinoy, director do Instituto Manohar Parrikar de Estudos e Análises de Defesa.

Mas os esforços do dirigente indiano para pressionar os homólogos do G20 a ultrapassarem as suas divergências e solucionarem os problemas globais mais importantes foram vãos nas reuniões ministeriais que precederam a cimeira.

Em Julho, os ministros da Energia do G20 não conseguiram chegar a acordo sobre um calendário para reduzir a utilização de combustíveis fósseis.

E nem sequer falaram sobre o carvão, um combustível sujo que continua a ser uma fonte de energia essencial para a Índia e a China.

Estes dois países estão entre os maiores poluidores do planeta, mas afirmam que os países ocidentais, que começaram a poluir durante a Revolução Industrial, há dois séculos, devem assumir uma responsabilidade histórica muito maior na actual crise climática.

Qualquer esperança de consenso no G20 sobre a energia e o clima enfrenta também a resistência de países como a Arábia Saudita e a Rússia, que temem que uma transição em direcção ao abandono dos combustíveis fósseis fragilize as suas economias.

Reforço de segurança, bairros de lata destruídos e uma capital repleta de vasos de flores

Dezenas de milhares de agentes de segurança, incluindo francoatiradores de elite posicionados nos telhados de Nova Deli, forças especiais, tecnologia anti-‘drones’ (aeronaves não-tripuladas), limusinas blindadas e “homens-macaco” recrutados para manter afastados os macacos que proliferam na capital indiana são algumas das medidas de segurança adoptadas pelas autoridades para acolherem a cimeira do G20.

Uma grande parte do centro da cidade foi fechada ao trânsito e as lojas foram obrigadas a encerrar.

Foi também declarado feriado público, o que mergulhou no silêncio a habitualmente sobrelotada e ruidosa megalópole ultrapoluída de cerca de 30 milhões de habitantes.

Os bairros de lata ilegais foram destruídos, os sem-abrigo que viviam debaixo das pontes e ao longo das ruas foram transferidos para “albergues”, as fontes foram ligadas e os sinais de trânsito desbotados há anos receberam uma nova camada de tinta. Cerca de 70 mil vasos de flores foram também distribuídos por toda a cidade.

De acordo com o Times of India, foram utilizados 35 camiõescisterna para os regar. Foram ainda erigidas várias estátuas ao deus hindu Shiva, incluindo uma com 8,5 metros de altura, colocada à entrada do local da cimeira: o Bharat Mandapam, um centro de conferências recentemente renovado, perto do memorial Raj Ghat a Mahatma Gandhi, onde se espera que os líderes do G20 plantem árvores.

 

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Marco Rubio vai pedir ao Qatar para manter mediação entre Israel e Hamas

por Jornal OPaís
17 de Setembro, 2025

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, chegou ontem ao Qatar, parceiro dos Estados Unidos, uma semana depois do ataque...

Ler maisDetails

ONU vai debater no Conselho de Direitos Humanos ataque ao Qatar

por Jornal OPaís
16 de Setembro, 2025

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas vai reunir-se de emergência para debater a “agressão militar” de Israel contra...

Ler maisDetails

Kremlin acusa Ucrânia de “abrandar artificialmente” conversações de paz

por Jornal OPaís
16 de Setembro, 2025

O Kremlin acusou ontem a Ucrânia de “abrandar artificialmente” as conversações de paz e reiterou que os países europeus estão...

Ler maisDetails

Ventura elogia “caçada a imigrantes” em Espanha depois de tensão em Torre Pacheco

por Jornal OPaís
15 de Setembro, 2025

O presidente do Chega, André Ventura, disse ontem sentir orgulho no ocorrido em Múrcia, sul de Espanha, onde em Julho...

Ler maisDetails
Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade
DR

Carta do leitor: O valor da independência…

18 de Setembro, 2025

É de hoje…Primeiro é primeiro. É Neto

18 de Setembro, 2025

Editorial: Conferência da OMC

18 de Setembro, 2025
Carlos Moco

Município de Talatona aguenta-se com apenas quatro escolas primárias

18 de Setembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.