OPaís
Ter, 13 Mai 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Governo de Benguela encerra clínica privada que funciona no hospital público

Jornal Opais por Jornal Opais
11 de Janeiro, 2018
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

O director do Gabinete Provincial da Saúde anunciou o encerramento, a partir de 1 de Fevereiro, dos serviços prestados pela clínica “Internacional” de consultas externas e de farmácia, gerida por entidades privadas (AFRIVIDA), no interior do Hospital Geral de Benguela (HGB). Com o gesto, António Manuel Cabinda extingue uma prática que, segundo o Ministério da Saúde, viola as normas.

POR: Constantino Eduardo, em Benguela

A decisão do Governo Provincial foi aplaudida por vários segmentos sociais, pois, no consulado de Isaac dos Anjos, em que a clínica foi instalada, muitas vozes se levantaram contra, com o argumento de que lesava os interesses normativos do Ministério da Saúde. Uma dessas vozes foi a do então ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo, que advertia para a necessidade de se respeitar o regulamento do seu sector, que não admite a instalação de uma entidade privada – no caso clínicas – num hospital público e apelava ao Executivo de Isaac dos Anjos que invertesse o quadro. Este jornal soube de fontes palacianas que Manuel Cabinda não agiu de forma isolada.

De acordo com a nossa fonte, quando chegou a Benguela, Rui Falcão, o actual governador, numa das visitas à unidade sanitária, manifestou receio pelo facto de uma clínica privada funcionar no hospital público e tendo ao seu dispor igualmente o corpo médico e equipamentos. Num desses périplos, questionado pela imprensa sobre o caso, Falcão preferiu, na altura, não avançar as medidas que seriam tomadas, mas não descartara a possibilidade de vir a tomá-las oportunamente. Neste sentido, António Manuel Cabinda assegura que o sector vai adoptar políticas nessas unidades voltadas essencialmente para os utentes mais carenciados. Doravante, promete, serão unidades rentabilizadas e com gestão interna, uma vez que os hospitais públicos, recorda, devem prosseguir fins públicos, fortalecendo, deste modo, o sistema de Saúde, assegurando uma melhor assistência médica à população.

“Nós precisávamos de ter uma unidade que prestasse serviço diferenciado e que esse serviço servisse no sentido de ser uma enfermaria modelo onde as outras unidades podiam ir buscar a fórmula humanizada e diferenciada de tratamento aos utentes”, confessou o responsável. Nesta perspectiva, era pretensão do Gabinete Provincial rentabilizar aquela área do HGB e os benefícios aí arrecadados serviriam para apoios aos próprios utentes, fundamentalmente os mais carenciados da unidade. Entretanto, revela, com a privatização da área, os objectivos do Governo, previamente traçados, não foram efectivamente atingidos. A clínica cobra 4 mil kz por consulta, valor considerado exorbitante pelos utentes, e fontes sanitárias revelam que a unidade arrecada mensalmente 13 milhões de kwanzas em consultas e internamento.

Daí que haja toda uma necessidade de se rever as políticas até aqui implementadas relativamente à clínica “sendo que esta área gerida por outras unidades (AFRIVIDA) não se pôs de acordo com aquilo que era a nossa intenção e expectativa, há toda uma necessidade de o hospital geral buscar mecanismos de gestão interna que continuem com um processo de humanização, porque existe a diferenciação no atendimento e isso tem que ser extensivo a toda a unidade”, adverte o responsável, entendendo que, procedendo-se desse jeito, o hospital diminuiria o processo de compra de medicamentos. Refira-se que o Hospital Geral de Benguela integra serviços médicos em pediatria, ortopedia, oftalmologia, cirurgia geral, infecciologia, cirurgia plástica, ginecologia e obstetrícia, otorrinolaringologia, dispondo igualmente ainda de um centro cirúrgico, banco de urgência, laboratório de análises clínicas e de microbiologia, banco de consultas externas, de psicologia clínica, imagiologia e hemoterapia.

Jornal Opais

Jornal Opais

Relacionados - Publicações

Líder da UNITA considera frutífero encontro com PR
Destaque

Líder da UNITA considera frutífero encontro com PR

13 de Maio, 2025
OMA inicia capacitação das militantes para o êxito do congresso em 2026
Sociedade

OMA reforça compromisso na prevenção contra abuso sexual

13 de Maio, 2025
Aumento do preço da energia e água pode agravar custo de vida, alerta economista
Economia

Aumento do preço da energia e água pode agravar custo de vida, alerta economista

13 de Maio, 2025
SIC desmantela rede criminosa em posse de 900 quilogramas de fosfato
Sociedade

Obra científica sobre Sociedades Gestoras de Participações Sociais lançada em Luanda

13 de Maio, 2025
Deixar comentário
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.