O Tribunal da Comarca de Luanda rejeitou, ontem, a solicitação do advogado de defesa da arguida Neth Nahara, acusada dos crimes de destruição de bem público e resistência continuada contra funcionário, para que esta fosse permitida responder ao processo em liberdade.
De acordo com a defesa, apesar de a ré ter pagado o dobro da indemnização exigida pelo Ministério Público e compensar a TAAG em mais de 500 mil kwanzas pelos prejuízos materiais, o tribunal manteve a medida de coação, negando-lhe a liberdade provisória.
Representado pelo magistrado Edson Faria, o Ministério Público recusou todo o pedido feito, argumentando que os crimes imputados são de natureza pública e que a ré apresenta histórico de reincidência e risco de perturbação da ordem pública. O tribunal, concordando com a posição da acusação, decidiu manter as medidas restritivas impostas, sublinhando a necessidade de preservar a ordem e garantir a continuidade do julgamento sem interferências.
Recorde-se que a arguida, cuja primeira sessão do seu julgamento foi realizada esta terça-feira, 04, corre o risco de ser condenada a uma pena que pode variar entre 3 a 5 anos pelos crimes aos quais está a ser acusada.









