A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, destacou, nesta quarta-feira, os investimentos feitos no sector da saúde em Angola, sublinhando que “há mortes nas urgências, mas não muitas mortes”.
Em declarações aos jornalistas, à saída da Assembleia Nacional, Silvia Lutucuta disse que o sector que dirige é “bastante desafiante”, mas atribuiu o progresso à liderança forte e visionária do Presidente João Lourenço.
Lutucuta detalhou o crescimento da rede de cuidados primários, mencionando a construção de mais de 372 unidades sanitárias no âmbito do PIIM (entre postos, centros e hospitais municipais).
A ministra salientou o êxito na captação de recursos humanos, com a admissão de mais de 46 mil profissionais no maior concurso público da história da Saúde, com 80% alocados aos cuidados primários.
Quanto aos indicadores de saúde, a ministra assegurou que estes “falam por si”, citando o aumento da cobertura vacinal e a redução da mortalidade materna e infantil.
Em resposta às preocupações sobre as mortes em urgências hospitalares, a ministra refutou a ideia de “muitas mortes” e garantiu que “a mortalidade tem baixado nos últimos anos”, apontando para o aumento da esperança de vida no país, que indicou ser de “104 anos”.
Sílvia Lutucuta apelou aos órgãos de comunicação social e a cada cidadão para que se juntem aos esforços de promoção da saúde, numa abordagem multidisciplinar e multisectorial que continue a olhar para os determinantes sociais de saúde.