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Varredores de rua em Benguela reclamam cinco meses de salário em atraso

Jornal OPaís por Jornal OPaís
24 de Junho, 2025
Em Sociedade

Mais de 400 funcionários eventuais da Administração Municipal de Benguela, ligados à Área do Saneamento Básico, reclamam cinco meses de salário em atraso. De acordo com os funcionários, não se vislumbra, por parte da entidade patronal, sensibilidade tendente à resolução do caso. Administração Municipal de Benguela fala em apenas quatro meses e que Junho ainda não está incluso

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“Eu sou mãe e pai dos meus filhos e como é que fico sem salário” – reivindica uma funcionária com quem este jornal esteve à conversa. Os funcionários socorrem-se de um passado recente para sustentar que, no consulado de Paula Marisa, a falta de salário era preenchida com a disponibilização de produtos da cesta básica.

Marisa, ao lado do seu responsável da Área do Saneamento, recorria a fundos próprios para compra de produtos para, mensalmente, lhes dar, enquanto se aguardava pela alocação de orçamentos por parte da Direcção Nacional do Orçamento, um órgão adstrito ao Ministério das Finanças.

Varredores de rua dizem estar a passar por muitas dificuldades por conta da falta de salário, que já vai no quinto mês, reclamando serem vítimas de ameaças por parte de superiores hierárquicos, sempre que eles levantam o assunto a reivindicar o direito a salário.

“A minha filha está sentada, não tem ido à escola, por falta de dinheiro para pagar lá na escola”, expõe um varredor de rua, que prefere não se identificar, com a alegação de que pode vir a sofrer represálias. Eles dizem que, apesar desse quadro, não têm deixado de cumprir as suas obrigações laborais.

Dizem que maior parte deles vive em zonas distantes da cidade e, em virtude da natureza do trabalho, obrigam-se a estar de manhã muito cedo nos locais de varredura.

“Saímos de amanhã cedo, às 5 horas, corremos muitos riscos”, admite a senhora Cecília Jauca, ao colocar no ar uma pergunta à qual espera que a Administração Municipal de Benguela, que tem à cabeça Armando Vieira, responda: “Onde é que nós vamos tirar comida?” Dada a dificuldade, muitos deles dizem que se têm sustentado graças a biscates. Ganham 78 mil kwanzas, mas, segundo disse, só lhe são dados 73 mil.

Da Administração Municipal de Benguela não tem obtido explicações pontuais relativas às baixas no salário, ao terem denunciado, igualmente, faltas de respeito por parte superiores. “Nós não temos domingo, nem feriado. Trabalhamos todos os dias.

Estamos a passar mal. Queremos que vocês nos ajudem para resolver só este problema”, imploram maior parte dos quais contratados na era Luís Nunes. Funcionários dizem-se preocupados, por conta de um quadro preocupante por que estão a passar em que não se lhes permite dar o que comer aos seus filhos.

Estão conscientes de que os atrasos não são apenas imputáveis à Administração Local, porém questionam as razões de a antiga titular se ter conseguido desenvencilhar, nos três anos à frente dos destinos de Benguela, recorrendo a produtos da cesta básica e, actualmente, tal não ser possível.

“Naquele tempo nos davam comida”, ressalta um funcionário, realçando que, com esse gesto, não se sentiam tanto os efeitos de atrasos salariais. Entre eles, houve quem vendesse os produtos recebidos para poder pagar propinas e/ou comparticipações de escolas dos filhos.

Administração admite atrasos

Contactado por este jornal e pela TV Zimbo, o administrador municipal de Benguela, Armando Vieira, confirmou, em poucas palavras, num contacto telefónico, haver sim, senhor, atraso, porém salienta que os varredores de rua não recebem propriamente um salário. Logo a seguir, o governante indigitou a sua responsável pela Área Financeira para se encarregar de prestar as informações que se impõem.

A administradora-adjunta para a Área Financeira, Suzanna Santos, explicou que tal se deve, fundamentalmente, ao atraso na homologação da Conta Única do Tesouro, tendo manifestado incapacidade financeira da Administração de Benguela para proceder ao pagamento aos funcionários. A governante contraria a tese dos trabalhadores e sinaliza que são apenas quatro meses por pagar.

“Estamos a pressionar para o pagamento”, deu nota Suzana Santos. Santos assegura estar a haver, em função desse quadro, uma pressão por parte da Administração Municipal de Benguela, de modo a que o problema seja solucionado o mais rapidamente possível. Em relação à baixa no valor mensal dado a cada um, a administradora-adjunta justifica que tal se deveu à tributação.

Por: Constantino Eduardo, em Benguela

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