Um grupo de trabalhadores, pertencentes à Empresa Portuária do Namibe (EPN), diz estar a ser vítima de injustiças laborais, praticadas pela direcção da mesma empresa. Em assembleia realizada recentemente, os trabalhadores queixam-se de várias faltas e preparam um caderno reivindicativo que será apresentado nos próximos tempos
Em representação dos trabalhadores, Fábio Gavino, porta-voz do sindicato dos trabalhadores da EPN, aponta as condições de trabalho, o baixo salário e a inexistência de promoções como principais problemas enfrentados pelos trabalhadores no seio da empresa.
“Estamos a falar de trabalhadores que trabalham há mais de 20 anos e nunca foram promovidos, o que mostra uma falta de valorização por parte da classe empregadora”, afirmou o porta- voz, que lamenta o facto de os funcionários veteranos permanecerem na mesma função por longos anos, ao passo que, nalguns casos, os mais novos, em pouco tempo, são promovidos.
As reclamações levaram a que os funcionários realizassem, no dia 18 do mês em curso, uma assembleia ordinária de trabalha- dores, onde os ditos lesados expuseram as dificuldades que enfrentam diariamente e que esperam ver ultrapassadas. No encontro, realizado na sede da União dos Sindicatos do Namibe, afirma Fábio Gavino, estiveram presentes os funcionários da empresa, a direcção da mesma, a comissão sindical da EPN, bem como os representantes da União Nacional dos Trabalhado res de Angola (UNTA-Confederação Sindical) no Namibe.
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