A Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola na Huíla (ANATAH) disse, hoje, ser a favor do diálogo com as autoridades competentes e os seus filiados para se evitar transtornos que podem advir de paralisação dos transportes, apesar de haver alguma pressão vinda de alguns grupos de activistas.
A cidade do Lubango, capital da província da Huíla, amanheceu com uma calma que lhe é característica, apesar da convocação de uma greve nacional dos taxistas, que na capital do país já provocou diversos danos no património público e privado, fruto das arruaças e saques que registou na manhã de hoje.
A referida calma que se vive, de acordo com o secretário provincial da ANATAH, é resultado de um encontro de concertação entre esta organização e os seus filiados, realizada na quinta-feira passada, que deliberou não aderir à grave convocada pela direcção nacional.
“O custo de vida está bastante alto. Por essa razão e porque a gasolina continua no mesmo preço, nós preferimos não alterar o preço da corrida de Táxi.
O sensato seria também aderirmos a paralização do serviço de Táxi, conforme convocação nacional. Mas nós conversamos com a nossa classe, a nível de Luanda, a ANATAH levantou a bandeira da greve. Nós somos solidários com esta causa, mas temos realidades bastantes diferentes”, apontou.
Por: João Katombela, na Huíla