Enquanto para muitos institutos médios técnicos de saúde a suspensão dos referidos cursos constitui uma baixa, conforme deixaram expresso, para alguns representantes da classe, a medida é disciplinadora e representa uma pressão justa para se criar melhores condições técnicas e laboratoriais
Uma boa parte das direcções dos institutos médios técnicos de saúde de Luanda, que leccionam enfermagem e análises clínicas, abordada por O PAÍS, nessa semana finda, revelou a sua preocupação, devido à suspensão dos referidos cursos, por cinco anos. Entre as alegações ouvidas desses gestores constou, repetidas vezes, o facto de os cursos suspensos serem os que mais atraem candidatos para os seus estabelecimentos de ensino, além de constituírem os que, na óptica dos responsáveis escolares, capacitam mais com noções e conhecimentos básicos um técnico na área de saúde.
Outro argumento que não deixou de ser mencionado pelas direcções teve a ver com a questão da empregabilidade, ao ponto de os gestores terem-se apegado na especialidade dos técnicos de saúde e de professores, cujas competências e habilidades alegaram tender mais para as disciplinas que sustentam os cursos em causa.
Alfredo Wandandumbo é assistente da administração do Instituto Médio Técnico de Saúde CIC 1, no bairro Benfica, município de Talatona. Ele disse que, ao tomarem conhecimento, a direcção da sua escola considerou como ´um balde de água fria´, por ter sido uma surpresa.
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