Os utentes do edifício em que funciona o Palácio da Justiça, na zona da Mutamba, município da Ingombota, em Luanda, foram, na manhã desta quarta-feira, 16, aconselhados a abandonar, preventivamente, o local e aconselhados a permanecerem no pátio exterior do edifício, por conta de uma alegada fuga de gás, que terá sido sentida por alguns funcionários de uma das instituições que funcionam no Palácio da Justiça.
O caso, de acordo com o comunicado do Tribunal Constitucional (TC) a que tivemos acesso, ocorreu por volta das 09 horas, quando os mesmos funcionários comunicaram que sentiam um forte cheiro a gás de cozinha em todo o andar. Diante da situação, lê-se na nota, o TC, na qualidade de entidade gestora do edifício, através dos seus responsáveis, acionou de imediato a Unidade dos Bombeiros do Palácio da Justiça, que, ao deslocarem-se prontamente ao local, realizaram uma vista minuciosa em todas as dependências do edifício.
Conforme avançado no mesmo documento, “após uma inspeção exaustiva, foi constatado pelos Bombeiros que não houve qualquer fuga de gás, uma vez que o Palácio da Justiça, com os seus 12 andares, não possui sistema de gás canalizado nem utiliza garrafas de gás convencionais em nenhum dos seus pisos”.
O TC acrescentou, ainda, que “a equipa de Bombeiros procedeu ainda à vistoria do restaurante situado no rés-do-chão, onde, apesar do uso de gás de cozinha, foi igualmente verificado que não existia qualquer fuga”.
Após a conclusão da inspecção feita pelos efectivos do SPCB, segundo o TC, foi determinado que se tratava de um falso alarme. Entretanto, os efectivos “autorizaram o regresso dos funcionários aos seus respectivos postos de trabalho”.
Por sua vez, o TC tranquilizou todos os utentes do edifício e reafirmou o seu compromisso com a segurança de todos os usuários daquela infraestrutura, em articulação contínua com o corpo de bombeiros.