Alguns cidadãos gostariam de ver realçado, no discurso sobre o estado da Nação, sinais claros de compromisso com a independência judicial, acessibilidade ao crédito agrícola, que, para muitos, tem sido uma autêntica dor de cabeça, tal são as exigências de alguns bancos comerciais. Há quem gostaria, também, de ver acentuado no discurso as políticas relativas à empregabilidade, porquanto esta situação tem comprometido indicadores económicos de muitas famílias
Juristas, consultor social e um empresário do agronegócio fazem uma antevisão daquilo que pode vir a ser o discurso sobre o estado da Nação que o Presidente da República, João Lourenço, deve proferir, no dia 15 deste mês, na Assembleia Nacional, que marca a abertura do 4.º ano Parlamentar da 5.ª Legislatura.
O entendimento dos nossos entrevistados é o de que Lourenço está à frente de um país a precisar de implementação de muitas acções concretas, visando o bem-estar social.
A reforma no judicial, a necessidade de se prestar uma atenção especial ao combate à fome e os investimentos na agricultura, por via de crédito, são, entre outras, acções que eles querem ver reflectido no discurso do Chefe de Estado, que, por imperativo Constitucional, o Chefe de Estado profere ao país, no hemiciclo.
O consultor social para o desenvolvimento do Corredor do Lobito, Messelo da Silva, lembra que, nos dias que correm, o país se tem confrontado com famílias a abraços com a fome, daí que se afigura importante encontrar no discurso de Lourenço soluções, uma vez que o país vive uma situação crítica do ponto de vista social e económico.
Por: Constantino Eduardo, em Benguela