Situado na comuna do Soque, município do Lomduibale, província do Huambo, o Moco constitui o ponto mais alto de Angola. Por causa disso, o referido morro é procurado por muita gente, sobretudo por turistas e pesquisadores nacionais e internacionais. Recentemente, as autoridades tradicionais das localidades limítrofes do morro desse ponto geográfico entristeceram-se pela postura de certos visitantes, que se recusaram a pagar dotes na totalidade
Os sobas Bernando Freitas, de 56 anos de idade, e Feliciano Jeremias, de 64, das ombalas Essoquela Tchivanda Tchehóndio e do Caluciongo, viveram momentos que consideram como espantosos, ao registarem a resistência de alguns visitantes provenientes de Luanda, que passaram por suas aldeias, onde se recusaram a pagar, na totalidade, o tributo que, segundo os aldeãos, habilitam a passagem para ver e escalar o Moco.
“Eles dizem que não estavam preparados para ir ao Moco, pois, de acordo com eles, a ideia surgiu-lhes apenas na manhã seguinte ao dia em que chegaram à sede do município.
Mas aqui, quem pretende ir, ver e subir o Moco tem de prestar alguns tributos em dinheiro, bebida ou utensílios domésticos, e a oferta tem de estar certa”, disse o soba Bernardo, entrando em detalhes, o ponto de tipificar o imposto com um garrafão de vinho e uma quantia monetária de 10 mil Kwanzas.
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