Durante os primeiros seis meses do ano em curso, cento e 24 pessoas perderam a vida na província do Bié, vítimas de complicações associadas à Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA), registando um acréscimo de 103 mortes em relação ao período homólogo de 2024.
A informação foi prestada esta segunda-feira pelo chefe de Departamento de Saúde Pública e Controlo de Endemias, Isaías Cambissa Sambunga, que destacou o factor abandono de tratamento por parte de alguns pacientes como a base do elevado número de óbitos pela doença que aquela região do país registou.
Durante o mesmo período em análise, segundo o responsável, que falava à ANGOP, as autoridades sanitárias no Bié notificaram mil e 515 novos casos da doença, contra os mil e 229 registados no ano passado.
O número dos novos casos anotados, de acordo com Isáias Sambunga, é resultado de 56 mil e 111 testes realizados nos Centros de Testagem e Aconselhamento Voluntários contra o VIH/SIDA, espalhados pela província.
Não obstante serem elevados os casos da doença na província centro de Angola, o chefe de departamento assegurou que as unidades sanitárias estão reforçadas com medicamentos para o tratamento de pacientes, no âmbito do pacote do Fundo Global.