Recentemente, tornaram-se públicas acusações que pesam sobre o secretário-geral da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), Francisco Jacinto, entre as quais se destacam a má gestão dos recursos financeiros provenientes das quotas sindicais e das doações do Executivo, bem como a de cabecilha de associação criminosa, burla por defraudação e de abusos de poder e confiança.
Na quarta-feira, 19, o OPAÍS contactou um membro de proa dessa força sindical, que, pedindo o anonimato, confirmou a insatisfação de membros da CGSILA, tendo, igualmente, consentido as acusações.
Ao reagir às acusações, Francisco Jacinto começou por dizer que não conhece nenhum rosto da referida acusação. “Ainda na terça-feira, 17, reunimos o secretariado e não houve nenhum membro da CGSILA que falou sobre isso.
E há pouco tempo comemoramos mais um aniversário, onde estiveram todos os órgãos. As coisas do relatório foram aprovadas no congresso de Dezembro”, informou para justificar as suas alegações, acrescentando que o relatório do mandato 2019-2024 foi todo aprovado no referido conclave.
O secretário da CGSILA reforçou dizendo que não conhece nenhum membro de qualquer órgão, como conselho fiscal e de disciplina, que tenha reclamado sobre uma gestão danosa e associação em qualquer actividade criminosa.
“A não ser que essa calúnia tenha surgido de pessoas anónimas que não sejam da organização, porque não fui confrontado, nem notificado por ninguém”, assegurou Francisco Jacinto, tendo realçado que, desde 2002, que está à frente da CGSILA, nenhum relatório de prestação de contas foi rejeitado.
Finalmente, o secretário-geral da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola desafiou a quem quer que seja a contactar a liderança actual da força sindical, para ter contacto com todos os relatórios e com outros documentos que tratam sobre a gestão de todos os ciclos de mandatos.