“Repensar o mercado da Saúde privada em Angola: cenário actual e desafios futuros” foi o tema da segunda edição do business and breakfast Saúde, realizada pela empresa de consultoria em tecnologia, TIS, que decorreu na manhã desta terça-feira, em Luanda. O encontro reuniu decisores de hospitais, clínicas, seguradoras, laboratórios e reguladores, que discutiram o estado da saúde privada em Angola
Os especialistas ligados à área da saúde defendem a necessidade de mudar e não ficar para trás, razão pela qual o evento marcou um “ponto de viragem” no debate sobre o futuro da saúde privada em Angola. O encontro serviu, também, de reflexão profunda sobre a estrutura do sistema de saúde privada, tendo em conta as diferentes instituições existentes, de acordo com a classificação, ou “com eventuais alterações que poderão ser propostas, tendo em conta a existência de um setor informal cada vez maior”, como realçou o secretário-geral da Associação Angolana de Clínicas Médicas, José Cunha.
“O actual contexto socioeconómico coloca desafios importantes que devem ser devidamente analisados, como o tipo de vinculação dos profissionais, a relação com as seguradoras, que deverá ser cada vez mais harmoniosa e não o contrário, a relação cada vez mais estreita entre os bancos e as seguradoras e, ainda, as alterações que poderão advir da nova proposta de Lei de Base do Sistema de Saúde, que retira o capítulo 4 das Iniciativas Particulares de Saúde”, atirou José Cunha.
Para decisores de hospitais, clínicas, seguradoras, laboratórios e reguladores, a tradicional facturação por volume de actos está a empurrar o sistema para um ciclo de custos sem fim, fragmentação de informação e exclusão de doentes crónicos.
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