Vários populares estão a ser obrigados a caminhar longas distâncias nas diferentes artérias de Luanda, devido à paralisação dos taxistas, registada desde as primeiras horas desta segunda-feira, 28 de julho.
Uma ronda realizada pelo Jornal OPAÍS em alguns pontos da capital permitiu observar dois cenários principais: de um lado, pessoas que percorrem grandes distâncias a pé; do outro, automobilistas que aproveitam a situação para realizar as chamadas “vias curtas”.
Na paragem dos 4 Campos, em direção ao Calemba II e à Rotunda do Camama, a realidade não é diferente.
Em declarações a este jornal, Kembo Masamuna, trabalhador residente em Viana e trabalhador no município de Talatona, afirmou que percorreu longas distâncias em busca de um táxi, mas sem sucesso, decidiu regressar a casa.
“Vim da Vila de Viana até aqui a pé. São quase 10 quilómetros. Como não consegui transporte, vou voltar para casa”, lamentou.
Vila de Viana regista movimento regular de passageiros
Outro ponto visitado pela nossa equipa foi a Vila de Viana, que, até ao fecho desta matéria, apresentava um movimento relativamente normal de passageiros.
No local, foi possível observar viaturas particulares a transportarem populares. Muitos recorreram ainda aos autocarros públicos e a viaturas de uma empresa privada de transporte.
Segundo Abel João, funcionário público, as primeiras horas do dia foram mais complicadas, mas a situação começou a normalizar-se com o passar do tempo.
“Cheguei aqui às 7h e o cenário era alarmante. Agora, como podes ver, já consegui um carro e vou trabalhar”, disse, no momento em que se preparava para seguir viagem.
POR: Onésimo Lufuankenda