A Polícia Nacional (PNA) recolheu, de Janeiro a Setembro do ano em curso, 35 mil armas de guerra em posse de empresas privadas de segurança, informou esta quinta- feira, em Luanda, o comandante-geral da corporação, Francisco Monteiro Ribas da Silva
Ao intervir na reunião ordinária do Conselho Superior da Polícia, o responsável avançou que este número corresponde a 80 por cento do total identificado, restando cerca de sete mil armas por recepcionar, para completar as 42 mil previstas no programa de controlo e retirada de meios bélicos fora das estruturas autorizadas. “A acção tem contribuído para a redução da criminalidade violenta em 4,5 por cento”, referiu.
Segundo o oficial superior, a campanha de recolha de armas, associada a outras operações policiais, tem permitido maior estabilidade dos níveis de segurança pública, sobretudo na diminuição de roubos, furtos e homicídios.
No domínio criminal, apontou os abusos sexuais contra menores, maioritariamente praticados por pessoas próximas das vítimas, como uma das principais preocupações actuais, defendendo o reforço da articulação inter-institucional para a adopção de medidas capazes de inverter o quadro. “É imperioso optimizar a especialidade das informações policiais e reforçar a capacidade técnica da investigação criminal”, afirmou.









