A universidade piaget repudiou e qualificou de caluniosas, nesta semana, as informações que têm circulado nas redes sociais e em alguns órgãos de comunicação de que a instituição emprega, no seu corpo docente, professores portugueses com apenas 6.ª classe de nível de escolaridade e diz que as mesmas atentam “contra a honra e o bom nome da instituição, dos seus dirigentes, professores, estudantes e funcionários”
Numa matéria publicada recentemente pelo Jornal Na Mira do Crime, intitulada “Portugueses leccionam na Universidade Jean Piaget com apenas 6ª classe”, diz-se que o Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAARES) tem estado a reclamar, desde 2018, de indivíduos que usam títulos académicos falsos “os tais falsos doutores” e que estariam a leccionar nas universidades e trabalham em ministérios.
As afirmações da publicação são baseadas em denúncias do INAARES e informações obtidas pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) e “descobriu-se que boa parte do pessoal expatriado, afecto à Universidade Jean Piaget, usa títulos académicos falsificados”, acusa, ao sinalizar que “Mário Rui Ferreira, PCA do Jean Piaget, de acordo com a acusação, lidera a “máfia”.
Nuno Miguel Lopes, Mónica Gomes e Maria da Fé, todos portugueses, são professores e leccionam em Benguela” As informações dão conta da existência de um processo a correr trâmites no SIC-Geral e falam em interferências de algumas instituições como a Presidência da República e do Serviço de Informação e Segurança do Estado, Procuradoria-Geral da República e a Assembleia Nacional.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela