A resistência inicial de alguns pais e encarregados de educação, as dificuldades de acesso a zonas remotas e a insuficiência de meios de transporte para os técnicos estiveram entre os principais desafios enfrentados durante a Campanha Nacional de Desparasitação Escolar
A campanha, que permitiu desparasitar mais de 3,2 milhões de crianças, com idades entre os 5 e os 14 anos, em 12 províncias do país, enfrentou desafios de vária ordem, segundo a chefe do Departamento de Saúde Escolar do Ministério da Saúde (MINSA), Isabel Epalanga, durante a apresentação oficial dos seus resultados.
Segundo a responsável, a campanha encontrou inicialmente alguma resistência por parte de pais e encarregados de educação, motivada por preconceitos e desinformação. “Qualquer campanha de saúde pública enfrenta sempre algum grau de preconceito.
No início, houve resistência de alguns pais, mas, com o trabalho de sensibilização, foram-se abrindo e autorizaram a desparasitação das crianças”, explicou. Outro desafio significativo foi o acesso a escolas localizadas em zonas remotas, agravado pela falta de meios de transporte adequados para as equipas técnicas.








