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Município da Ganda prevê colher até Maio mais de 30 toneladas de café-arábica

Jornal Opais por Jornal Opais
7 de Março, 2025
Em Sociedade
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Município da Ganda prevê colher até Maio mais de 30 toneladas  de café-arábica

Nos últimos tempos, tem crescido a procura pelo café-arábica produzido na Ganda. O município prevê, em Maio deste ano, colher pouco mais de 30 toneladas, números que contrariam a produção do ano passado (2024), que andou à volta de 18, numa altura em que um quilograma custa 2500 kwanzas. A região luta, pois, para a recuperação da mística do bago vermelho – projectou, em declarações à imprensa, o administrador municipal, Francisco Prata. Especialistas antevêem mais encarecimento do produto no mercado, não fosse aquele cujo comportamento, no mercado internacional, se iguale ao do petróleo bruto

O administrador municipal da Ganda, Francisco Prata, dá conta da existência de um projecto, o qual convencionou chamar de «Café Jovem», para o qual, numa primeira fase, estão mobilizados mais de 50 jovens e, com efeito, combater o desemprego.

O governante salienta que a culura, se bem aproveitada, pode enriquecer pessoas. Lançado o projecto, Prata sugere, neste particular, empenho por parte dos jovens, de modo a que o mesmo tenha êxito.

Os dados compulsados por este jornal apontam para uma colheita, em Maio deste ano, de 30 toneladas de café, um aumento significativo, se se tiver em conta aquilo que representou 2024, em que se produziram 18 toneladas.

O administrador municipal da Ganda diz ter à disposição mais de 300 mil mudas para quem se manifeste interessado em abraçar o projecto de produção de café. Francisco Prata quer desmistificar a ideia de que o emprego está difícil.

“É a oportunidade que vamos dar aos jovens de poderem trabalhar a terra e, daí, tirarem os seus sustentos e vencerem as dificuldades”, projecta.

Lembra que a Ganda é, essencialmente, uma região agrícola e dispõe de terras férteis, para além de gente para trabalhar a terra. Ele acredita que, com esses pré-requisitos, se pode voltar a conquistar a sua antiga divisa, “porque a referência sempre foi o café-arábica.

Queremos que os jovens se lancem de corpo e alma neste projecto. Quem tiver as condições de entrar no projecto, logicamente que há uma equipa que vai fazer o acompanhamento e vai incluir os jovens neste projecto”, convida.

Envolvimento da juventude Por turno, o chefe da Estação do Café da Ganda, Tchikuala José, referiu que o objectivo do projecto, cujas mudas vão ser disponibilizadas a custo zero, é o de colocar a Ganda no gráfico de um dos melhores produtores de café em Angola, sobretudo o da espécie arábica.

O responsável lembra que, geralmente, o cultivo tem sido dominado por agricultores acima dos 50 anos e pretende-se, assim sendo, inverter esse cenário. Neste diapasão, o responsável dá conta de que, com o envolvimento de jovens, desmonta-se a tese de falta de emprego avançada por muitos jovens.

Ele é apologista de um lançamento massivo de jovens ao campo, a fim de que a mística venha a se recuperar. “Queremos, com a juventude, retomar a produção.

E aproveitar as oportunidades que a própria natureza nos oferece”, ao gabar-se de que o seu município dispõe de um clima que permite o cultivo tanto em tempo seco quanto chuvoso.

Apoio da banca

Anteriormente, sustenta, a banca não concedia crédito a produtores de café devido ao tempo de cultivo, que é de dois anos.

Porém, hoje, o cenário é completamente diferente, havendo já abertura, em virtude de políticas traçadas pelo Executivo.

“Antigamente, não existia legislação para o café, porque só se colhe depois de dois anos. Nenhuma banca aceitaria dar crédito depois de dois anos.

Desde que o assunto foi legislado, neste momento, já há condições disponíveis”, garante Tchikuala. O responsável sinaliza, pois, que, para Maio deste ano, a sua Estação Experimental da Ganda prevê colher 30 toneladas de café, ao assinalar que, em 2024, a produção andou por aí à volta de 18 toneladas, sendo certo que a perspectiva é a de produzir cada vez mais e que, por via da Ganda, Benguela passa a ter uma palavra a dizer em relação ao café.

“Petróleo” do futuro

O chefe da Estação Experimental do Café considera que tem no produto uma espécie de «petróleo» do futuro, ao referir, a título de exemplo, que esse pode vir a ser um negócio milionário e lembra que, no mercado, já se está a praticar 2500 kz por quilograma, mas com tendência de subida do produto, em função da oscilação de um mercado dominado pelo Brasil.

Nos últimos tempos, tem havido uma procura considerável pelo produto. À semelhança do que acontece com a produção de feijão, há empresários, sobretudo da capital do país, que ocupam o produto logo à nascença – pontualiza o administrador municipal da Ganda, numa conversa com este jornal.

Mote empregabilidade O secretário executivo do conselho municipal da Juventude, Orlando Jaime, sugere que o projecto embrionário visa, de resto, retirar a juventude de um certo comodismo instalado no seio de uma alegada falta de emprego, de sorte que a sua instituição tenha andado à boleia da administração local para mobilizar dezenas de jovens para se engajarem na empreitada de resgate da mística. Saliente-se que, em Angola, existem, actualmente, três estações, designadamente, Amboim (Cuanza-Sul), Uíge e Ganda, esta última localizada a 70 quilómetros da sede, na comuna do Kasseque.

 

Por: Constantino Eduardo, em Benguela

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