Os trabalhadores do Caminho-de-ferro de Môcamedes acusam o Conselho de Administração de incompetência e de estar a levar a empresa pública à falência, por este não estar a responder a um caderno reivindicativo, apresentado pelo Sindicato de Trabalhadores em 2023.
A acusação foi feita, na manhã de hoje, pelo secretário da Comissão Sindical, Helándio Firmino, durante uma manifestação decorrida defronte as instalações do CFM-EP, a margem de uma greve que se observa desde a última segunda-feira, convocada para 10 dias de forma interpolada.
De acordo com o sindicalista, a greve abrange todos os combóios inter-provinciais de passageiros bem como os de carga, com excepção dos urbanos, para facilitar a mobilidade dos estudantes e funcionários que usam este meio de transporte ferroviário.
O nosso interlocutor disse que o caderno reivindicativo comporta 14 pontos essenciais, dos quais, se destacam o aumento salarial em 75 por cento; a aquisição de equipamentos de protecção individual, a actualização do qualificador ocupacional; seguro de saúde para todos entre outros.
POR:João Katombela, na Huíla
Em atualização..