Cento e cinco pessoas morreram de malária, de Janeiro a Junho deste ano, na província do Zaire, verificando-se um aumento de 45 óbitos em comparação ao período homólogo de 2024.
O supervisor interino do Programa de Combate à Malária na região, Massaka Faustino Domingos, disse em declarações esta terçafeira, à ANGOP, que deste número de óbitos, 53 são crianças menores de cinco anos de idade.
Informou que durante os seis primeiros meses do ano em curso, as autoridades sanitárias na província do Zaire notificaram 179 mil e 165 casos positivos de malária, dos quais 105 mil e 534 foram diagnosticados em menores de 14 anos. Disse que comparativamente ao primeiro semestre de 2024 registou-se um acréscimo de 31 mil e 31 casos desta doença na província.
O município de Mbanza Kongo, com 55 mil e 49 registos foi o mais afectado, seguido do Soyo, com 28.917, Nzeto (25.183), Tomboco (23.350) e o Nóqui, com seis mil e 668 casos.
Explicou que o aumento do número de casos de malária deveu-se ao alargamento dos serviços de diagnósticos laboratoriais em mais unidades sanitárias da região que antes eram confinados apenas em centros hospitalares, aliado às intensas chuvas que caíram na província nos últimos meses.
Informou que durante o período em balanço, o Programa de Combate à Malária distribuiu 6.216 mosquiteiros impregnados com insecticida para a prevenção e combate à malária. Os mosquiteiros foram entregues às crianças menores de cinco anos e mulheres em estado de gestação durante as consultas de pré-natal.
O responsável pediu à população para reforçar as medidas de higiene e do saneamento do meio para combate à malária.