O Instituto Nacional de Segurança Social, em Benguela, manifesta preocupação em relação à falta de pagamento por parte de algumas empresas, uma prática que tem prejudicado milhares de trabalhadores. Citado pela rádio Lobito, na segunda-feira, 15, o director provincial do Instituto Nacional de Segurança Social, Bartolomeu Bernardo, prometeu cobranças coercivas. O sindicalista Custódio Cupessala defendeu, num breve contacto com este jornal, mão pesada do INSS
As empresas são, maioritariamente, do sector civil e hotelaria e, por conta disso, o Instituto Nacional de Segurança Social pondera a possibilidade de avançar para a “cobrança coerciva”, por entender que essa prática tem prejudicado um sem número de trabalhadores.
A direcção do INSS reporta a existência de mais de três mil empresas dos sectores da construção civil, hotelaria e turismo que devem mais mil milhões de kwanzas.
O director provincial de Segurança Social, Bartolomeu Bernardo, refere que, para além de não procederem à contribuição, essas também não têm declarado as razões para não prestação, ao admitir que essa prática põe em causa “a vida dos trabalhadores e as suas famílias. Porque, em caso de morte, as famílias ficam desamparadas”, vincou.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela








