O Instituto Nacional de Luta Contra o SIDA (INLS) apresentou ontem, no CIAM, um inquérito que dá conta de que 21% da população angolana vive com hepatite B, uma taxa bastante superior à do VIH, estimada em 1,6%. Entre os 13.037 casos notificados entre 2021 e Junho de 2025, 10.657 são mulheres diagnosticadas com hepatite B e 72% desse número (7.673) estavam grávidas
Estes dados foram prestados, ontem, no lançamento da campanha nacional alusiva ao Dia Mundial das Hepatites, actividade organizada pelo Instituto Nacional de Luta contra a Sida (INLS). Assinalada a 28 de julho, a efeméride tem como objectivo reforçar a consciencialização sobre o impacto das hepatites virais cróni- cas e mobilizar esforços multis- sectoriais para acelerar o caminho rumo à eliminação da doença até 2030.
Entre os 13.037 casos notificados entre 2021 e junho de 2025, 10.657 saõ mulheres e 72% desse número (7.673) estavam grávidas, ou seja, o impacto é particularmente expressivo nas mulheres grávidas, o que reforça a urgência de estratégias de prevenção da transmissão vertical, de mãe para filho, disse o director adjunto do Instituto Nacional de Luta contra o Sida, José Van-dúnem.
“Luanda destaca-se como a província com maior número de notificações, 12.010 casos, reflexo tan- to da alta densidade populacional como da maior disponibilidade de serviços de diagnóstico”, disse José Van-dúnem, acrescendo que as faixas etárias mais afectadas são asde 25 a 29 anos, com 23% dos casos em mulheres e 4% em homens, e de 20 a 24 anos, com 19% em mulheres e 4% em homens.
POR:Stélvia Faria
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