O director do Hospital Sanatório do Huambo, Manuel Botelho, disse, hoje, que sessenta e sete pessoas morreram naquela unidade hospitalar, de janeiro a junho deste ano, vítimas de tuberculose, mais três óbitos em relação ao período homólogo de 2024.
Trata-se de 43 homens, 21 mulheres e três crianças, de acordo com as informações avançadas pelo responsável, aferidas por este jornal. As causas, segundo Manuel Botelho, estão ligadas à desistência no tratamento, chegada tarde ao hospital de especialidade, preferência pela assistência nos postos e centros de saúde, carências sociais e maus hábitos alimentares, que têm piorado o estado clínico do doente.
Só no período em menção, foram registados 927 casos positivos da doença a nível local, mais 131 em relação ao igual período do ano passado. O director frisou também que o hospital está a seguir, em regime ambulatório, 879 pacientes, maioritariamente provenientes dos municípios do Bailundo, Cáala e do Huambo.
Salientou, igualmente, que está a decorrer um programa interno de rastreio activo na comunidade, com o intuito de se localizar e acompanhar os casos em seguimento pelo hospital, tão logo se dê pela falta dos pacientes acometidos com a doença às consultas.