Após três dias de confinamento forçado aos munícipes de Luanda, fruto da paralisação de táxis que se registou de 28 a 30 de julho, a capital do país acordou ligeiramente calma e com o registo do regresso à normalidade em várias artérias da cidade.
A partir das câmaras do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) e uma ronda feita a alguns pontos, a equipa do Jornal OPAÍS verificou que muitos cidadãos voltaram aos seus postos de trabalho.
Um interlocutor, que preferiu o anonimato, lamentou o facto de, apesar do regresso, muitas famílias ficarem sem emprego fruto dos actos de arruaça.
“Hoje eu voltei ao trabalho, mas muitos não, porque não têm mais onde trabalhar por conta do vandalismo que alguns estabelecimentos sofreram”, começou por dizer.
Segundo a fonte, a Polícia Nacional deve ser implacável nas detenções e garantir que até o último implicado seja preso.
“A Polícia deve prender todos. Todos mesmo, sem exceção”, frisou.
Pontos como a Vila de Viana, Ponte Partida, Estalagem e Bar, todos do município de Viana com acesso à cidade, a equipa do OPAÍS notou autocarros a funcionar em pleno, azuis e brancos a trabalharem com normalidade.
Por outro lado, foi possível constatar também que alguns bancos comerciais que anteriormente haviam encerrado as actividades a funcionar com normalidade.
POR: Onésimo Lufuankenda