O presidente da Federação Mundial de Educação Médica, Ricardo León-Bórquez, defendeu quinta-feira, 03, em Benguela, à margem do III Congresso Internacional de Medicina, a necessidade de as universidades africanas, com destaque para as angolanas, criarem fundos para capacitação de quadros, de modo que figurem no ranking mundial. O responsável deu nota de que, actualmente, algumas universidades que ministram cursos de medicina criam condições objectivas para possível certificação por parte da instituição que dirige
O também docente universitário olha para componente da investigação, um factor importante para a certificação de universidades angolanas e acredita no potencial de Angola. Aliás, esse factor serviu, recentemente, de mote para uma audiência com o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Alves, a quem deu nota de que se afigurava importante que as universidades dispusessem de fundos a pensar, justamente, na capacitação de quadro.
Entretanto, o presidente da Federação Mundial de Educação Médica, que está a participar no aludido congresso a convite da Universidade Privada de Angola (UPRA), tem na credibilização de cursos, organização das instituições, para citar apenas a estes, como factores importantes para que as universidades possam, num futuro próximo, figurar no ranking das melhores do mundo, sem perder de vista, de resto, a componente da qualidade de ensino.
Nesta perspectiva, a organização de um certame à dimensão internacional, como é o caso do III Congresso de Medicina, concorre, em certa medida, para que as instituições de ensino superior angolanas estejam nos holofotes mundiais e ganhem, cada vez mais, credibilidade. “Isso é muito importante o que se está a fazer.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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