A Igreja Católica de Angola está envolvida em diversos escândalos que vão desde as relações amorosas com mulheres casadas, agressões físicas, até as suspeitas de homicídio, envolvendo sobretudo sacerdotes. O epicentro destes e outros assuntos escandalosos que mancham a reputação do clero pode ter o seu epicentro na cidade do Lubango, capital da província da Huíla. O Tribunal da Comarca local dá sequência, no dia 18 deste mês, ao julgamento que tem como um dos principais arguidos o Vigário Judicial desta província eclesiástica, padre Abrão Tyipa, de 80 anos de idade
Os casos que se afiguram como sendo escandalosos e mais mediáticos envolvendo a Igreja Católica de Angola através dos seus sacerdotes datam de Setembro do ano de 2018, quando um homem comerciante de 46 anos de idade matou a própria esposa, por esta ter supostamente mantido um relacionamento extraconju- gal com o então pároco da Sé Catedral do Lubango, Simeão Caita.
O homem identificado por Firmino Tchiangalala atirou mortalmente contra a própria esposa, Rosa Nangolo, que, à data dos factos, tinha 43 anos de idade, tendo o mesmo de seguida tirado a sua vida com a mesma arma do tipo pistola com a qual terá cometido o crime de homicídio.
Os familiares das duas vítimas chegaram a acusar o padre de ter sido a principal causa da morte do casal, durante uma entrevista prestada na época à Televisão Pública de Angola, apontando como mote do crime questões passionais. Supostamente envolvido num triângulo amoroso que acabou com a morte do casal em Setembro de 2018, Simeão Kaíta, então pároco da Sé Catedral do Lubango, veio a morrer na madrugada de um domingo, 8 de outubro do mesmo ano, vítima de um acidente cárdio vascular (AVC).
POR: João Katombela, na Huíla
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