Apesar de terem formação, sensibilidade e vocação, muitos homens que escolheram a educação de infância como carreira encontram portas fechadas quando tentam ingressar no mercado de trabalho, sobretudo em creches. O motivo, segundo relatos e testemunhos, não está na falta de competência, mas no preconceito
Em Angola, a presença masclina em creches e jardins de infância ainda é vista com desconfiança, e muitas instituições preferem contratar apenas mulheres.
Donas e gestoras de creches justificam a escolha com o “receio de que as crianças possam ser abusadas”, um estigma que atinge injustamente os profissionais do sexo masculino revelando um problema de associação entre cuidado e género, disseram os formandos entrevistados.
Marcos Sebastião formou-se em Educação de Infância por paixão. Desde jovem, encantava-se com a forma como as crianças descobrem o mundo e acreditava que poderia contribuir para a construção de cidadãos mais humanos. “A primeira infância é a etapa mais importante para o desenvolvimento do ser humano.
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