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Governo socorre-se do Kwenda para combate à prostituição infantil na Cahota em Benguela

Jornal OPaís por Jornal OPaís
15 de Julho, 2025
Em Sociedade
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Governo socorre-se do Kwenda para combate à prostituição infantil na Cahota em Benguela

As autoridades querem inverter o cenário de prostituição infantil, alimentado por carência de famílias. As reportagens de vários órgãos de comunicação sobre o «Caso Cahota», em que cidadãos chineses estão na mira como sendo os promotores, accionaram os «alarmes» do Governo, levando o governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, a acenar para o Programa de Transferências Sociais “Kwenda”. A vice-governadora para o Sector Político, Económico e Social deu nota, recentemente, no Cubal, de cadastramento em curso, visando a inversão do quadro

A carência de várias famílias na comunidade da Cahota, no município dos Navegantes, em Benguela, tem levado a que adolescentes se dediquem à prática de prostituição infantil, supostamente alimentada por cidadãos de nacionalidade chinesa, trabalhadores de pescarias lá instadas.

Depois de vários órgãos de comunicação social terem denunciado o caso, entre os quais o Jornal OPAÍS, o Governo Central criou uma equipa multidisciplinar para trabalhar na comunidade, na perspectiva de aferir as razões de tal cenário.

A conclusão, conforme informações colhidas por este jornal, aponta que tal situação se deve à condição económica de muitas famílias. Desprovidas de recursos, mães estariam a empurrar as folhas, maior parte das quais menores, para os braços de chineses, com quem elas se relacionam a troco de dinheiro. Inclusive, conforme reportagens, dessas relações já resultaram em mais de 20 crianças geradas.

Entretanto, o Governo parece ter visto um «alarme» disparado pelas reportagens e encontrado, à partida, uma fórmula para ajudar as centenas de famílias na Cahota, cuja acção passa pela entrada em cena do FAS, que leva na algibeira o «KWENDA», um programa cofinanciado pelo Banco Mundial.

No dia 10 de Julho de 2025, o «Caso Cahota», como é conhecido, foi, de entre outros assuntos, que preencheram a agenda da II Sessão Ordinária do Governo de Benguela, no município do Cubal, e, em sede da qual, garantiu-se o reforço e melhoria do Projecto de Protecção Social e Económico destinado à população da zona da Caota, município dos Navegantes.

A vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico explicou, em declarações à imprensa, no final da reunião a que Nunes Júnior presidiu, que foi aprovado o Programa Integrado de Protecção Social e Económica das Famílias da Cahota, com vista à melhoria das condições de vida das populações daquela circunscrição territorial.

Cátia Cachuco refere que o mecanismo, apreciado minuciosamente pelos membros do Governo, face ao quadro social vivido, contempla, objectivamente, acções imediatas de alívio económico e financeiro, com a implementação do Projecto KWENDA, que prevê a atribuição de transferências monetárias às famílias vulneráveis.

Neste particular, a governante dá nota de que, por ora, está em curso o processo de cadastramento a serem beneficiadas, sob condução pelo FAS – Instituto de Desenvolvimento Local, a quem cabe à gestão das transferências monetárias, em coordenação com o Governo Provincial de Benguela, ao sinalizar que parte significativa da população será abrangida pelas transferências monetárias, enquanto outra há-de ser inserida em programas de inclusão produtiva, por via de formações técnicoprofissionais, “criação de centros de desenvolvimento comunitário, grupos solidários e parcerias com instituições ligadas ao programa”, elencou a governante.

O Governo Provincial de Benguela entende que, com o gesto, reafirma o seu compromisso para com o desenvolvimento humano, inclusão social e promoção da dignidade das comunidades mais vulneráveis.

Na Cahota, para além do Governo, quem já lá esteve a trabalhar foi a Procuradoria-Geral da República e o Conselho Provincial da Ordem dos Advogados de Angola. A primeira instituição viu crime praticado por chineses e, por conta disso, já tem instruído alguns processos-crime, enquanto a associação que se dedica à defesa de direitos dos advogados espera prestar patrocínio judicial de que os moradores vierem a precisar.

Por: Constantino Eduardo, em Benguela

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