Na localidade do Kapululu, no bairro do 11 de Novembro, em Benguela, falta quase tudo: escola, centro médico, água e energia eléctrica. Como se não bastasse, dezenas de cidadãos vêem-se a braços com uma fome que os tem obrigado a se alimentar de barbatória (uma planta espinhosa). O “grito” de Kapululu já chegou a Luanda, capital do país
Num passado recente, a fome era – de resto – “driblada” com a prática da agricultura. O milho, fundamentalmente, era a cultura cuja semente mais se lançava à terra para servir de alimento. Hoje, para infelicidade de muitos cidadãos, até a semente deste grão está escasseada, levando os moradores abraçarem a fome.
À entrada da comunidade do Kapululu, para além de crianças, o visitante é recebido por um lençol de poeira, evidenciando uma espécie de abandono por parte das autoridades.
Dos governantes, os moradores recebem apenas promessas de implantação de equipamentos sociais, com destaque para escolas.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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