Entre os pescadores, há relatos que dão conta de que os assaltantes, inicialmente, pediam o pescado, mas, depois, enveredaram para os critérios de força
O pescador do Buraco, município do Mussulo, em Luanda, Gabriel Midoy Quim, denuncia roubos de peixe e de alguns materiais de trabalho protagonizados no alto mar, por supostos fiscais marinhos. “Nós temos nos deparado com embarcações de elementos que trajam uniformes de fiscais e se identificam como tal, mas que não nos ajudam.
Prejudicam-nos, grandemente, porque nos roubam o peixe e algumas ferramentas”, queixou- se o homem do mar, lamentando, igualmente, pelo facto de não terem a quem recorrer, para recuperar as perdas, momentos após o assalto.
Gabriel Midoy lembrou que, quando apareceu um desses grupos, o mesmo serviu-se de barcos emprestados, sem timbre da fiscalização, mas fardado. Saíram da praia da Mabunda, passaram pela do Mussulo-se- de e chegaram ao Buraco, segundo adiantou o entrevistado, que salientou a má-fé na actuação desses clandestinos, que não poupam esforços para expropriar os pescadores de tudo que dá mais dinheiro.
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