Angola assinala, nesta quinta-feira, 11, o Dia da Cobertura Universal de Saúde, reafirmando o seu compromisso em acelerar políticas e abordagens inovadoras que garantam acesso equitativo aos serviços essenciais de saúde, sem que estes representem um encargo financeiro para as famílias.
A mensagem foi transmitida pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que destacou o lema “Protecção Financeira para Cobertura Universal da Saúde”.
Segundo a mensagem da ministra, o Executivo mantém como prioridade o reforço do Sector Social, com especial enfoque na saúde, colocando as pessoas no centro das políticas públicas.
A governante sublinhou os progressos registados no país, sobretudo no reforço da rede sanitária que entre 2017 e o primeiro semestre de 2025, expandiu o número de unidades sanitárias de 2.612 para 3.355, das quais mais de 80% correspondem a cuidados de saúde primários.
A titular da pasta da Saúde destacou, igualmente, o reforço dos recursos humanos, com um aumento de 43,6% na força de trabalho em saúde desde 2017, sublinhando que está em curso também um amplo programa de especialização que prevê a formação de cerca de 38 mil profissionais entre médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica até 2028.
Ainda na sua mensagem, Silvia Lutucuta destaca que a mortalidade neonatal caiu de 24 para 16 mortes por cada 1.000 nados vivos, a mortalidade infantil passou de 44 para 32 e a mortalidade de menores de cinco anos reduziu-se de 68 para 52 mortes por cada 1.000 nados vivos.
Também a mortalidade materna registou uma queda relevante, passando de 239 para 170 por 100.000 nados vivos. Paralelamente, verificou-se uma redução contínua da taxa de fecundidade, que diminuiu de 6,2 filhos por mulher (2015–2016) para 4,8 em 2023–2024.
Lutucuta reforçou ainda que a Cobertura Universal de Saúde representa mais que uma meta técnica: é “uma promessa de equidade, justiça social e de um futuro próspero para todos os angolanos”.









