Os estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Angola (UCAN), sito em Luanda, sob a coordenação da Professora Doutora Liliane de Carvalho, docente da UCAN e coordenadora do Grupo 21 (G-21), efectuaram uma visita académica, nesta terça-feira, 12, às instalações do Porto do Lobito, em Benguela, uma iniciativa de carácter formativo e institucional, que constituiu um momento privilegiado de aproximação entre a academia e uma das mais estratégicas plataformas logísticas de Angola.
Acompanhados por licenciados do Instituto Superior Lusíadas de Benguela, a delegação foi recebida pelo administrador de Recursos Humanos da empresa portuária do Lobito, Romão de Andrade, que, na presença de directores e assessores seniores, procedeu à apresentação detalhada sobre as diferentes áreas de negócio do porto, seguida de uma visita panorâmica que permitiu aos participantes observar de perto a complexidade e a dimensão operacional da infraestrutura.
De acordo com uma nota de imprensa do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Porto do Lobito a que tivemos acesso, o percurso incluiu, ainda, uma sessão técnica dedicada ao sistema de segurança portuária, com especial enfoque no Código Internacional para a Segurança dos Navios e das Instalações Portuárias (ISPS Code).
A explanação, refere a nota, conduzida por Romão de Andrade, evidenciou o rigor e a abrangência dos protocolos implementados, sublinhando a relevância destes para a fluidez das operações e a salvaguarda das instalações.
Segundo o documento, no plano académico e jurídico, a jornada proporcionou aos futuros juristas um contacto directo com o enquadramento normativo que rege as operações portuárias em Angola, reforçando a integração entre teoria e prática — elemento essencial na formação de profissionais capazes de responder aos desafios de um sector em franca modernização.
O Presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária do Lobito, Celso Rodrigues de Lemos Rosas, dirigiu palavras de incentivo à delegação, apelando a que “o estudo e a busca pelo conhecimento sejam constantes, não apenas como meio de obtenção de um diploma, mas como ferramenta transformadora para o exercício pleno e responsável do direito e da justiça, de que a sociedade angolana tanto necessita”.
No final da visita, os estudantes manifestaram gratidão pela recepção calorosa e pela oportunidade de conhecer de perto a realidade operacional e jurídica do Porto do Lobito.