Foi no interior do auditório das Irmãs Paulinas que a Comissão Episcopal de Justiça e Paz e Integridade da Criação da CEAST, a Pro Bono Angola, a Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD) e a Friends of Angola (FOA) reuniram, em conferência de imprensa, jornalistas e representantes de outras organizações para demonstrar indignação face aos acontecimentos registados entre os dias 28 e 30 de Julho de 2025, nas províncias de Luanda, Icolo e Bengo, Huambo e Malanje, durante a paralisação dos taxistas em Luanda
Os mais de 1000 indivíduos envolvidos nos actos de arruaça e vandalismo testemunhados na última semana, em Luanda, Malanje, no Huambo e no Icolo e Bengo, encontram-se agora a contas com a justiça.
No entanto, para organizações da sociedade civil, nomeadamente a Comissão Episcopal de Justiça e Paz e Integridade da Criação da CEAST, a Pro Bono Angola, a Associação Justiça, Paz e Desenvolvimento (AJPD) e a Friends of Angola (FOA), os chamados “vânda- los” não devem levar a culpa de forma isolada.
Sendo assim, rebatem, os agentes da Polícia Nacional envolvidos na morte dos cidadãos implicados, “tendo praticado execuções sumárias”, também devem ser levados à justiça para posterior responsabilização pelo crime de homicídio cometido contra 30 cidadãos (dados oficiais da Polícia Nacional). “Impunidade é um grande problema com o qual ainda vivemos em Angola.