Por causa da deposição directa que acontece em muitos dos locais com essa designação, onde se depositam enormes quantidades, ao ponto de se contaminar o solo, a técnica da Agência Nacional de Resíduos aconselha a construção de infra-estruturas adequadas para o tratamento, selecção e reaproveitamento do descartado
A engenheira Kâmia Cuzambila defende que a construção de aterros deve obedecer um perfil adequado, de maneira que se tornem mesmo sanitário e não sejam a céu aberto e propensos a contaminar o solo.
“Actualmente, os aterros sanitários estão muito próximos de residências habitadas e, se os mesmos não são executados com o perfil adequado, de maneira que se tornem mesmo sanitários, não sendo a céu aberto e se forem obrigados a usarem uma malha impermeável, para não contaminarem os solos, tudo vai correr bem”, disse a especialista em valorização de resíduos.
Segundo ela, há todo um processo que não pode ser feito em torno da população, para não acabar por emitir gases prejudiciais para a saúde. Há uma linha de certos metros que o mesmo deve estar distante das residências, o que, tecnicamente, se denomina Bafe, que é o distanciamento.
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