Empurrados pela falta de oportunidades, , acidentes sem assistência médica e salários em atraso, numa profissão que abraçaram por necessidade e não por escolha. Apesar da obrigatoriedade legal de garantir condições dignas de trabalho, empresas subcontratadas para o saneamento básico em Luanda têm sido acusadas de negligência, expondo os seus funcionários a riscos diários sem apoio, como apontam trabalhadores
Por detrás de cada indivíduo com uma máscara improvisada, na verdade uma camisola amarrada à cabeça para cobrir o nariz e a boca, trajado de macacão, com ou sem um par de luvas nas mãos, há uma história e uma realidade vivida, não revelada a muitos.
Homens e mulheres, diariamente, “fazem-se à estrada” com o objectivo de manter a cidade limpa e fazer jus à máxima “sem saneamento não há saúde”.
À berma ou no separador da estrada, os valentes predispõem-se a enfrentar os vários riscos a que estão expostos aquando do exercício de auxiliar de limpeza. Esta profissão é a única porta aberta, quando todas as outras, por várias razões, se fecham a sete chaves.
O que lhes faz crer que o mais importante é levar o que comer à casa, ainda que o salário varie entre 40 e 68 mil kwanzas, não supra as necessidades mensais.
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