Milhares de funcionários das Salinas Calombolo, propriedade do empresário Adérito Areias, tido como “rei do sal”, manifestam-se insatisfeitos com o modelo de pagamento encontrado pela empresa, resumido na entrega de sal no lugar de dinheiro, face a um alegado problema de tesouraria. Empresa confirma cenário, mas diz que tal se deve à baixa na venda de sal, em consequência do respeito das normas por parte de empresários chineses
Milhares de funcionários não admitem que os pagamentos sejam feitos mediante entrega de sacos de sal, uma vez que os contratos não rezavam este tipo de modalidade de pagamento. Eles sustentam que tal cenário nunca tinha acontecido e acenam para o cumprimento daquilo que rezam os contratos firmados entre eles e a empresa.
Segundo alguns funcionários com quem este jornal privou, que, entretanto, preferiram falar sob anonimato, por temerem represálias, não faz sentido o pagamento com saco de sal, porque o produto tende a desvalorizar-se.
Lembram que, quando se vincularam contratualmente, não havia nenhuma cláusula que apontasse para essa modalidade de pagamento, nem tão-pouco a entidade patronal tinha adiantado que, à falta de dinheiro, seria suprida por sal.
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