Seis pessoas morreram entre 2022 e 2025 por ataques de elefantes às populações residentes nas zonas rurais no norte da província de Cabinda, no quadro do conflito existente entre o homem e a vida selvagem. Os municípios mais afectados pela acção desses animais são o buco-Zau, Cacongo, belize, Tando-Zinze e Massábi
Os dados foram revelados pelo secretário provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços Comunitários, Lourenço Domingos Bilolo, à margem da 12.ª sessão ordinária do Conselho do Governo Provincial, realizada recentemente no palácio local, que entre outros assuntos, abordou a problemática sobre o conflito homem-animal.
Segundo Lourenço Bilolo, há evidências de que nos últimos tempos o problema sobre o conflito homem-animal tem vivenciado situações que preocupam o governo local. “Neste momento, já começamos a fazer um trabalho de sensibilização das populações nas áreas onde esses episódios acontecem”, referiu.
De acordo com Lourenço Bilolo, o conflito homem/animal surge quando as pessoas invadem o habitat dos elefantes e, em defesa, às vezes, os elefantes são obrigados a reagir e, quando isso acontece, os efeitos podem ser negativos. “O que temos feito é sensibilizar a população para que conheça as rotas dos elefantes e evite executar actividades ou lavrar nas zonas que já são do conhecimento de todos que constituem a rota desses animais.”
POR: Alberto Coelho, em Cabinda









