O Tribunal da Comarca do Lubango dá, hoje, sequência ao julgamento do processo que tem como principais arguidos o padre Abrão Tyipa, de 80 anos de idade e o empresário Baptista Tchiloia, proprietário da empresa CASA FACIL, acusados de calunia e difamação contra alguns padres do cléro do Lubango, sobretudo o seu responsável máximo, o arcebispo do Lubango, Dom Gabriel Mbilingui.
A juíza da causa, Violeta Tchiteta, que preside as sessões de audiências de julgamento, marcou para hoje a 3ª sessão, pelo facto de o Ministério da Agricultura e Florestas não ter respondido a solicitação do Tribunal com os devidos esclarecimentos sobre que bens foram doados; em que quantidade; quem os recebeu e em que data.
O Ministério da Agricultura e Florestas já respondeu a solicitação do Tribunal por via de um ofício que será apresentado durante a audiência de hoje.
Este jornal apurou que o mesmo documento, já em posse do Tribunal, poderá ser decisivo para a descoberta material dos factos, a julgar pelo facto de ser a entidade doadora dos bens que, segundo Baptista Tchiloia, terão sido desviados por um grupo de padres liderado pelo padre Américo da Costa Gomes.
Tais bens, de acordo com o Padre Bento Higino Tchimbassi, representante legal do Arcebispo metropolita do Lubango, Dom Gabriel Mbilingui, que respondia as questões colocadas pelo Tribunal, nunca chegaram à Arquidiocese.
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Por: João Katombela, na Huíla