A realidade de professores que recebem salário e não trabalham, despoletada recentemente na província do Huambo, foi confirmada em mais três províncias. Embora os delegados provinciais da educação do Cuando, Moxico Leste e Cuanza-Sul não tenham avançado números, estes mostram-se preocupados com esta realidade (onde os professores mostram resistência em trabalhar) que compromete o processo de ensino e aprendizagem nas suas regiões
Eduardo Bento, director do Gabinete Provincial da Educação do Cuando, disse que a tendência de se candidatar a uma vaga na Educação, ganhar efectividade e resistir ao trabalho é uma realidade que se regista na região do antigo Kwando Kubango. “Na verdade, nós estamos num território, que no passado, era Cuando Cubango. Agora estamos só na província do Cuando, mas o cenário não é diferente, pois, com a constituição da nova província, há tantas solicitações.
Todos aqueles que haviam concorrido em 2022, muitos deles já abandonaram e outros pretendem abandonar, por via de transferência”, informou o dirigente, tendo acrescentado que há tanta pressão e insistência da parte dos professores em quererem sair dai.
Como a lei prevê que, depois de um ano de trabalho, o trabalhador em regime de probatório passa para o quadro definitivo, então o funcionário usa o direito de lei segundo o qual pode trabalhar onde quiser, soube o OPAÍS do seu interlocutor, para quem, desde que haja vaga onde ele se sente bem, pode transferir-se.
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