As primeiras horas da 3ª sessão de audiência de julgamento do mediático caso Arquidiocese do Lubango, que envolve o presidente do Tribunal inter-arquidiocesano local, padre Abrão Tyipa de 80 anos de idade e o empresário Baptista Tchiloia, está a ser marcada pela troca de acusações entre os advogados de ambas as partes.
Na primeira sessão de audiência decorrida em Abril do ano em curso, a juíza da causa solicitou a comparência do padre Faustino Tyipatuka, que a data dos factos era o responsável da Missão Católica da Vila da Ponte, no município do Kuvango, onde teria sido desenvolvido um projecto denominado; Projecto Agropecuário do Kuvango, que deu azos ao processo que pode conhecer o seu desfecho ainda hoje.
A defesa dos acusados insistiu na presença do requerido, pela sua importância no desenvolvimento do processo que terminou num processo-crime de difamação e calúnia contra alguns padres do clérigo local, particularmente o seu responsável, Dom Gabriel Mbilingui.
De acordo com a defesa, que exibiu um documento supostamente assinado pelo padre Faustino Tyipatuka, no qual diz ter sido o Arcebispo do Lubango, o autor da queixa-crime contra os arguidos, daí a necessidade da sua presença na audiência que decorre desde as 10 horas de hoje na 1ª secção do Tribunal de Comarca do Lubango.
Entretanto, a exigência da equipa dos advogados de defesa foi negada pelo Tribunal que também exibiu um documento médico no qual uma unidade sanitária atesta que o padre Faustino Tyipatuka está a recuperar-se de sequelas de AVC, por isso, não pode estar exposto em ambientes estressantes.
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Por: João Katombela, na Huíla