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Antigos combatentes em Benguela desafiam deputados a debaterem sobre a “pobreza” na Assembleia

Um número considerável de antigos combatentes esteve, recentemente, à conversa com os deputados do círculo provincial de Benguela a quem apresentaram as dificuldades por que grande parte deles passa. Baixas pensões, falta de apoio em géneros alimentícios e muletas, para citar apenas estes, constam do leque de preocupações. A coordenadora do Núcleo de Deputados do Círculo Provincial de Benguela, Deolinda Valiangula, admite que as pensões auferidas não se compadecem com o custo de vida

Jornal Opais por Jornal Opais
3 de Fevereiro, 2025
Em Sociedade
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Antigos combatentes em Benguela desafiam deputados a debaterem sobre a “pobreza” na Assembleia

Domingos Xavier, um dos tantos que levaram uma bateria de preocupações aos deputados, quer ver aquele órgão de soberania a dedicar parte considerável de tempo a falar da condição social dos antigos combatentes, considerada bastante precária, porque, conforme sustenta, o Governo não tem olhado para essa franja como devia e, em virtude disso, não tem recebido a protecção social de que precisa.

Por via da ANDA, a instituição que zela pelos interesses dos antigos combatentes, da qual é representante provincial, Xavier fez ecoar a sua voz, na esperança de que, com o encontro sob orientação da coordenadora do Núcleo de Deputados de Benguela, Deolinda Valiangula, havido recentemente, novos dias virão, confiante de que os representantes do povo vão colocar o Governo à parede, forçando-o a resolver questões constantes na Lei número 13, a do antigo combatente e deficiente de guerra, apesar de defender melhoria e revisão do aludido diploma legal, por alegado desfasamento.

O responsável elencou, em declarações à imprensa, as preocupações que, enquanto responsável associativo, o têm apoquentado. Desde já, para início de conversa, a mobilidade de pessoas com deficiência, assistência médica e medicamentosa e as baixas pensões são reclamações que, volta-e- meia, têm tirado o sono a si, tal é a constância com que os associados têm expostos.

No encontro, os antigos combatentes, depois de terem apre- sentado preocupações, recomendaram aos deputados que passem a ouvir os eleitores, de modo a estarem por dentro das dificuldades e, acto contínuo, levaram as preocupações à Casa das Leis para pressionar quem governar. “Há ainda um défice (em ouvir os cidadãos).

Porque, vejamos, esta abordagem que tivemos foi a nosso pedido, quando devia ser o contrário”, observa, acrescentando que “então, recomendamos aos deputados que devem, realmente, andar mais, ouvir aqueles que os elegeram”.

Deputados querem andar de mãos com Executivo Por sua vez, a deputada Deolinda Valiangula admite, pois, ter havido um trabalho assinalável da parte do Gabinete Provincial na melhoria da condição social de antigos combatentes, consubstanciado em estabelecimentos de protocolo com alguns sectores, como são os casos dos da Saúde, Educação e Transportes, porém pensa haver muito mais a ser feito.

“Nós nos dispomos a apre- sentar juntos e irmos resolvendo os problemas pouco a pouco, porque os deputados, apesar de pertencerem a um outro poder, também podem andar de mãos dadas com o poder Executivo na solução dos problemas que afligem os nossos eleitores”, sugere.

Em relação às baixas pensões, objecto de reclamação dos antigos combatentes, a legisladora dá nota de que o assunto já tem preenchido agenda dos deputados angolanos na Assembleia Nacional, tendo justificado que o nível de vida, hoje, não se compadece com aquilo que chega, mensalmente, às mãos dessa franja social.

“O nível de vida está muito encarecido, que quase já não se vive com o salário. E, se olharmos para a pensão do antigo combatente, piora um pouco”, deplora, ao considerar também insuficiente o aumento previsto pelo Governo. “Mas, também, temos que entender que o país está a viver uma situação não muito boa, em termos económicos”, adverte Valiangula.

O director do Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Yuri Chagas, diz ter «atacado» todos os sectores considerados estratégicos a pensar na melhoria da condição de vida dos assistidos. “Trabalhamos com o sector da educação, para conseguir inserção de filhos deles, com o sector da saúde”, pontualiza o responsável.

POR: Constantino Eduardo, em Benguela

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